Defendendo a vida dos adolescentes
De Lauro Barbosa:
- De autoria da vereadora Marly (DEM), o projeto que institui o toque de recolher em Maringá para menores de 16 anos que estiverem desacompanhados dos pais ou responsáveis legais após as 23 horas, em bares, cybercafés, lanchonetes, restaurantes e outros estabelecimentos do gênero, tem a finalidade “essencial” de defender a vida dos adolescentes, evitando sua criminalização diante dos atos nocivos praticados por criminosos maiores de idade contra a segurança e o bem estar da população. Àqueles, que de forma “açodada e inoportuna” estão tentando prejudicar esta importante proposta da vereadora, certamente o fazem, por razões meramente políticas ou coorporativistas e também pelo fato de completo desconhecimento do assunto, uma vez que o têxto final do projeto sequer foi divulgado. Leia mais.
6 pitacos:
Boa Lauro. Concordo plenamente, mas é bem provável que a turma do amém vote contra, por se tratar de projeto da Marly.
Será um bom motivo para a mobilização dos gremios estudantis da cidade.
Vai ter muitos protestos e muita chiadeira.
Acho que a galera vai decolar com um termo "fonéticamente" semelhante:
- FUDENDO A VIDA DOS ADOLESCENTES!
é rigon, tem coisas acontecendo na
cidade, filhos de grandes empresários
que são de maior, estão levando meninas de menor
para os barzinhos badalados da cidade, pagão algumas bebidas para elas, e depois partem para a chacara deles com elas. HUM a hora que isso estourar!
O projeto está divulgado no próprio site da vereadora Marly Martin sendo a redação final simples técnica legislativa portanto o conteúdo já é de conhecimento de todos. A iniciativa é inconstitucional e não encontra amparo na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e Adolescente que já prevê medidas para a situação de risco das crianças e adolescentes. O municipio não pode legislar a respeito pois a competencia para dispor de leis sobre direitos e restrições referentes a jovens é da União. A maioria dos municipios adotaram semelhantes medidas por portarias dos juízes das varas da infancia e juventude que estão sendo questionadas no Conselho Nacional de Justiça que tende a proibir tais atos. Caso aprovado em Maringá teríamos situações bizarras. Por exemplo um jovem não poderia tomar um sorvente desacompanhado dos pais numa lanchonete. Aquele que estuda a noite não poderia comer uma pizza depois da aula e nem fazer uma pesquisa na internet. O projeto segregacionista retira da família o pátrio poder sobre a educação dos filhos e faz parte de uma doutrina de segurança baseada na "ordem pública" com precedentes em regimes fascistas. Humberto Boaventura presidente do Partido Comunista do Brasil
A ditadura da nobre vereadora será que funcionou ou funciona na casa dela? O dever de cuidado é responsabilidade dos pais que devem ser responsáveis e responsabilizados pelos atos dos seus filhos. (poder,dever dos pais )
Essa visão paternalista é patetica e atrasada. Vereadora a senhora precisa se livrar desse ranço de ditadura, tá parecendo o AME-O OU DEIXE-O da truculência militar desfarçada de patriotismo, dos anos de chumbo.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.