8.8.09

Cadê os nossos pais privados e públicos?

Domingo comemoraremos o dia dos pais. Tá certo que essas datas são altamente estimuladas pelos interesses mercadológicos. Datas de consumo estéril. Mas, quem sabe possamos aproveitar esse momento para sugerir uma reflexão sobre a paternidade.
Hoje há pouco espaço para o pai autoritário, opressor e castrador. Existem pais mais sensíveis e participativos, que dividem as tarefas domésticas e o cuidado com as crianças. O que vigora é a construção de um modelo de pai extremamente presente e facilitador das vontades do filho, que tem muita dificuldade de impor leis e limites.

De um extremo a outro: desaparece o pai autoritário e emerge o pai omisso ou o incapaz de colocar limites. Os filhos crescem à sorte desse abandono e da falta de referências.
Vale dizer que carecemos não só de uma paternidade privada mais positiva no interior das famílias. Carecemos também da construção de novas referências paternas públicas. Espaços ocupados anteriormente pelos “padres”, pelos “professores”, pelos “governantes”; personagens que se fragilizaram demasiadamente e perderam a capacidade de servirem de referência.
É preciso lutar arduamente pela construção de uma paternidade que não oprima, mas que não abandone. Para isso é preciso lançar mão de estratégias humanas de estabelecimento de limites.
O problema maior é que a esfera pública da sociedade tem exibido um grotesco espetáculo da total ausência de limites.
Olha o que está acontecendo no Senado!

Ivana Veraldo

1 pitacos:

Anônimo,  21:24  

Caros estive hoje como sempre na missa e para surpresa o Padre comentou que a semana da família conhecide com o dia dos Pais para conscientizar estes que as mães são conscientes de seu papel.

Apenas um lembrete aos padres e pessoas que não tem filhos e falam bobagem que conheçam melhor o assunto e revejam vossos conceitos.

Cada vez mais fico convencido que os padres deveriam constituir família para depois manifestar a opinião.

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