Silvio II quer usar Sarandi por 'alguns meses'
A administração municipal de Maringá voltou a admitir veladamente hoje, na reunião com lideranças de Sarandi, que a licitação para o tratamento do lixo está definida antes mesmo de ser aberta - no caso, para o consórcio firmado por empresários ligados à Acim com a austríaca Biopuster - que há cerca de dois anos realizou o trabalho sem precisar fazer licitação, contrariando a legislação federal em vigor. Na reunião, o secretário do Meio Ambiente, Diniz Afonso, afirmou que Maringá vai depositar lixo no aterro da Pajoan, em Sarandi, até o final do ano; neste mês, vence o prazo dado por decisão do Tribunal de Justiça para a licitação, que deve ser vencida pelo consórcio Biopuster - até agora, a SP4 Participações e a Maringá Lixo Zero foram as parceiras da empresa.
“Nosso lixo vai para Sarandi apenas por alguns meses, pois no final de outubro temos que estar com a licitação concluída”, disse Afonso a O Diário. Paulino Mexia, representando o IAP (cujo superintendente, pré-candidato a deputado, é uma espécie de garoto-propaganda da Biopuster), não confirmou nem negou a legalidade de a Pajoan receber o lixo. O sistema de tratamento de lixo que Silvio II insiste em adotar sem licitação faz parte do programa estadual de governo do PP, que apoia o senador Osmar Dias (PDT).
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