2.7.09

Furto no HU

O que o Leonardo Filho escreveu sobre este fato mostra o quanto estamos distantes de cuidar dos bens públicos como deveríamos. No último dia 29 um homem chegou ao Hospital Universitário de Maringá, identificou-se como sendo da White Martins, disse que queria ver onde guardavam os cilindros de oxigênio; foi prontamente atendido, sem ser incomodado para que se identificasse e foi levado até o local. Na última terça-feira ele voltou ao depósito, mas desta vez dirigindo um caminhão; dirigiu-se aos operários que trabalham numa obra ao lado, prometeu trazer camisetas e bonés para todos se ajudassem a carregar os 17 cilindros - uns chegavam a pesar 30 quilos. Assim foi feito.
Sem contar os pacientes que correram risco de falta do produto, o furto, que gerou um prejuízo de cerca de R$ 17 mil aos cofres públicos, é mais um no local - dizem que sempre tem objetos caros sumindo por ali - e é muito preocupante, pois descortina inclusive o despreparo de servidores públicos. Experimenta você ir ver um familiar que esteja internado no HU para ver a burocracia que é...

5 pitacos:

Anônimo,  21:33  

Tem angú debaixo desse caroço???

Anônimo,  23:22  

nada de anormal....sempre roubam as coisas no HU....sou funcionario f=ublico e os roubos sao diarios.

Esileda,  08:33  

Tb tem a história da infiltração no restaurante do HU gerada pelas construções, e que acabaram por interditar o lugar, assim os funcionários e pacientes estão recebendo marmitex...mas e os pacientes que precisam de dieta específica ou algo assim?

Anônimo,  09:20  

Rigon,
Duas observaçoes:
1) como o brasileiro é muito dotado de boa fé, acredita nas pessoas. Toda semana temos golpe do bilhete na cidade. E a nossa condição social deficitaria pela nossa passividade;
2) Acredito que o "emprestimo" dos cilindros deve servir para roubo a caixas eletronicos pois os massaricos usam Oxigenio para queima.

Anônimo,  09:27  

Com a proliferação de ONGs, OSCIPs, institutos e fundações, dadas as terceirizações, inclusive do ensino, há uma confusão reinante pois todas funcionam no mesmo espaço. E nem dá para saber de quem é o bem patrimonial, se público ou particular, se do estado, se da empresa privada, se do professor, se do coordenador da pesquisa. Inclusive há transações mercantis, umas com as outras, dando a impressão que tem gente que ganha nas duas pontas. Tendo parentes ganhando no meio. Fica difícil saber a qual organização pertence o servidor que pode até pertencer a mais de uma, simultâneamente.
A administração pública brasileira está uma anarquia e os doutos acham que, com leis e regulamentos é que irão melhorá-la...
As auto-avaliações, com ênfase nos diplomas e certificados, são sempre positivas.
O HU precisa ser transformado numa fundação própria, autônoma, profissional, para que, a incompetência de alguns não macule a competência e seriedade da maioria.
Ivan

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