11.7.09

A conta secreta de “JS”

Em junho de 2001, o presidente do Senado, José Sarney, esteve em Veneza, na Itália, ao lado do banqueiro Edemar Cid Ferreira, amigo de mais de três décadas. Eles foram acompanhar a cultuada Bienal de Artes da cidade. Sarney e Edemar visitaram exposições e foram a festas. Semanas depois, já em São Paulo e de volta ao trabalho, o então dono do Banco Santos mandou registrar em seu computador detalhes financeiros da temporada da dupla em Veneza. O registro faz parte dos milhares de arquivos digitais que integram o processo sigiloso de liquidação do banco. O documento tem como título “JS-2”. Em sete linhas ele relata a movimentação de uma conta em dólares no exterior.
Há um ano, Veja teve acesso a esse e outros documentos do rumoroso caso de liquidação extrajudicial do Banco Santos. Na semana passada, finalmente ficou claro que JS-2 era o nome-código de uma conta em dólares de José Sarney e que as anotações feitas em 10 de junho de 2001, exatamente no dia da abertura da Bienal, se referiam a movimentações de fundos. Edemar registrou a entrega de 10.000 dólares em Veneza a “JS”. Edemar Cid Ferreira se referia ao presidente José Sarney em documentos do banco recolhidos pelos interventores e em poder da Justiça pelas iniciais “JS.” Caso encerrado? As evidências são inequívocas, mas à polícia e à Justiça cabe a palavra final. Leia mais.

4 pitacos:

Santiago,  10:38  

È essa a biografia que Lula quer que respeitemos?

Anônimo,  11:53  

sera que ele é amigo de deputado federal de maringa....? da familia?

Anônimo,  14:17  

Revelada corrupção do DEM no Senado

Processo na 12a Vara Federal de Brasília, sob segredo de Justiça, citado pela revista IstoÉ desta semana, revela o personagem que seria o “operador” do esquema de corrupção com fornecedores do Senado na área da 1a secretaria, controlada há 12 anos com mão de ferro pelo PFL/DEM: Aloysio de Brito Vieira, o “Matraca”. Segundo IstoÉ, o 1o secretário Efraim Morais (PB) recebeu R$ 300 mil/mês do esquema.

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11/07/2009 | 00:00
Quem pagou

Segundo matéria de Mino Pedrosa, Sérgio Pardellas e Hugo Marques, de IstoÉ, a propina era paga a Efraim Morais pela empresa Ipanema.

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11/07/2009 | 00:00
Quanto recebia

A Ipanema manteve contrato no valor de R$ 30 milhões até março passado, para fornecer mão-de-obra à agência, TV e rádio Senado.

da coluna do grandejornalista Claudio Humberto, caro Rigon.

Anônimo,  17:15  

Essa é a verdadeira cara da midia brasileira. estão trazendo uma noticia requentada de 8 anos atrás, de 10 000 dolares que foi sacado da conta de Sarney, e pouca importancia deram aos 10 000 dolares que o senado pagou para Arthur Virgilio.
Hoje vemos uma reportagem da revista Isto é de um processo, que não sabemos porque, corre em segredo de justiça, contra o Efrain, do ex PFL e hoje DEM, socio do PSDB na politica e nas falcatruas, partido que deu sustentação para Fernando Henrique Cardoso, durante aquela orgia com dinheiro publico, que foi nos tempos tucanos. Mas é mais importante os 10 000 dolares que Sarney pagou do bolso, do que os 3 600 000 por ano que o Efrain botou no bolso durante não sabemos se foi por oito ou doze anos. Pouca vergonha midiatica brasileira

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