Tema polêmico
A proximidade do julgamento, pelo STF, da obrigatoriedade do diploma para o exercício da atividade de jornalista volta a fazer o tema ser centro da discussões na categoria. Minha posição (contra a obrigatoriedade) foi reforçada nas últimas horas.
Ontem, no Domingo Espetacular, acho que num quadro de resumo da semana, um repórter insistiu por duas vezes no off que o local foi "assaltado", embora as imagens mostrassem um furto. Hoje de manhã, no Bom Dia Brasil, outro repórter trocou a vogal tônica da palavra gratuito (que é o "u"). Considerando que em poucas horas dois jornalistas das duas maiores emissoras de televisão do país cometeram erros nas reportagens, o Zé pergunta: no que o diploma faz diferença mesmo?
18 pitacos:
faz diferença para eliminar um monte de pseudo jornalistas que se acham os tops. Hoje em dia é tão fácil se dizer jornalista... compre uma câmera digital e faça uma página na internet... pronto... nem escrever bem precisa.
RIGON VC NAO TEM FORMAÇAO UNIVERSITARIA DE JORNALISTA?
IMAGINA SE NO BRAZIL OS MEDICOS DENTISTAS ENFIM TODAS AS PROFISSOES VOLTASSEM COMOM ERA NO TEMPO DA PEDRA...E NAO TAO DSITANTE NO TEMPO DO IMPERIO.... SEM ESTUDO SUPERIOR...
BEM NAO ESTAMOS MUITO DISTANTE NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO TEM VARIAS CC QUE NAO TEM ENSINO SUPERIOR E ESTAO LA DENTRO.;.... É ENTAO VALE TUDO
Rigon, concordo contigo em número, gênero e grau
Os melhores jornalistas que conheço não têm diploma. mas são versáteis e criativos, coisa que as universidades não ensinam.
Rigon, errar todo mundo erra, ainda mais ao vivo. Agora a pessoa não precisar estudar para ter uma profissão é um retrocesso. Então que não temham mais diploma os contadores, administradores, advogados, etc, que podem muito bem aprender com a vida. Acho que até para ser blogueiro precisa de diploma de jornalista.
a diferença é que foram dois e não duzentos
quem tem diploma tá lá, quem não tem abre blog.
No Jornal Estadual da Globo (1/2 dia), nessa semana, depois do repórter dizer que um carro havia caído na água e que NÃO tinha NINGUÉM dentro, saiu com essa: "NINGUÉM ficou ferido"!!!!!
Perdeste uma grande oportunidade de fechar a boca, Rigon. E agora tens o tal Santiago, o mais novo empresário do ramo de comunicações da cidade, cuja postura não poderia ser diferente, pois é do interesse dele a queda da exigência. Alias, você mesmo tem dito, aqui no blog, que a tal Gazeta Maringaense é editada por ele. Esse Santiago tem diploma para exercer tal função? Ele, que está sempre por aqui, poderia se manifestar sobre isso.
22h16 - É o último anônimo que libero nesta postagem (anônimo é bom, né?). Não é preciso ter diploma para exercer a "tal função", é preciso DRT. Mais não falo porque só vou gastar meu tempo com quem é do ramo e conhece alguma coisa.
Ao ANÔNIMO das 22:16, caso queira maiores informações a meu respeito podemos falar pessoalmente, ou mesmo por telefone. tem todas as informações no expediente do jornal. Acredito que ainda a melhor forma de sanar dúvidas é uma boa conversa, frente a frente, sem disfarces, ou seja, com nome e sobrenome. E para estar me dando tanta importância deve ter se chateado com alguma coisa que escrevi.
Rigon, você faz bem em não aceitar mais pitacos de anônimos, essas pessoas que se escondem por medo de dar a cara à tapa. Assim é fácil criticar os outros, falar mal, dar palpite infeliz. Quero ver se identificar, não com pseudônimos, mas com o verdadeiro nome.Para esses que só criticam eu citaria a frase abaixo.
"A coragem é a primeira das qualidades humanas, porque é a qualidade que garante as demais. "
( Sir Winston Churchill )
Talento. Tudo se resume em talento. Para o mal informado anônimo das 17h23, nos EUA um leigo pode dispensar um advogado e fazer sua própria defesa. Também existem muitos técnicos em contabilidade que entendem mais de contabilidade que o patrão, que é formado e dono do escritório (só assina a documentação preparada pelo leigo(?). Maringá também está lotada de mestres de obras que entendem mais de construção que muitos engenheiros formados. Conheço, ainda, muitos médicos diplomados que mataram pacientes por descaso em consultas, amputaram órgãos errados e por aí afora...Existem áreas em que o diploma é fundamental, mas em várias outras, como o jornalismo, é totalmente dispensável. Diploma não encurta orelha de ninguém. Diploma? Apegue-se nisso e perceba o quão curta é sua visão.
Silvio e Ricardo tem diploma; Sarney tem diploma; a maioria do Congresso tem diploma; juízes, promotores e delegados corruptos têm diploma; médicos que matam têm diploma; engenheiros que constróem prédios que desabam têm diploma; jonalistas sem ética têm diploma... Diploma é bom. Diploma garante tudo de bom na vida das pessoas. Que todos sejam diplomados. Só assim teremos um país melhor.
Devem sim possuir diploma.
Chega de picaretas e analfabetos que se intitulam jornalistas.
Essa classe, a qual tenho muito carinho e respeito, é formadora de opinião e, como tal, não é admissível que ela permita que aventureiros se intitulem jornalistas.
Além do mais, como ficam aqueles que pssaram 4,5 anos na faculdade para conseguir, através de árduo estudo, o seu diploma?
Que os não formados busquem também o mesmo caminho.
Parece boba a analogia, mas seria dizer que o advogado não precisaria estudar Direito; o engenheiro, estudar Engenharia; o médico, Medicina (...).
Brasil, vamos ser mais profissionais, em tudo, pelo amor de Deus.
Sou diplomada,mas confesso que isso não me gabarita para escrever um bom texto. A meu ver, o que faz um bom jornalista é ter conhecimento, cultura e sensibilidade. Saber escrever não demanda apenas ter um canudo e ética não se ensina na universidade. Grandes nomes do jornalismo nacional e internacional não são diplomados na faculdade de jornalismo (Bóris Casoy, Drauzio Varella, Joelmir Betting,Ricardo Kotscho, Claudio Abramo), portanto talento não se adquire, é inerente. Aqui não estou fazendo apologia do analfabetismo, claro que devemos estudar, sempre e muito, pois o bom jornalista é aquele que está antenado com o mundo e com tudo que nele existe.
Com todo respeito à opinião da Eliane, mas o Drauzio Varella não é jornalista. É um médico que faz documentários exclusivamente sobre sua área. Isso não é ser jornalista.
Oi Eduardo,
Eu sei que o Drauzio Varella é médico, assim como o Ricardo Kotscho é sociólogo e o Joelmir Betting é economista. Quiz apenas dizer que para praticar o jornalismo,não é necessário ser diplomado nesta área, pois qualquer coisa que se divulgue na área de mídia, que aborde a informação é sem dúvida jornalismo. E o que eles fazem senão isso?
Hum... Por esse entendimento, caso eu publique um "texto informativo" em um blog qualquer na internet (mídia), sobre um assunto qualquer, posso considerar tal como jornalismo. Taí mais um grande motivo para oficializar a profissão. Pela configuração atual, ao meu ver, há uma banalização da profissão de vocês, abrindo-se espaço para "qualquer um" se dizer jornalista. É óbvio que existem bons "jornalistas" sem curso superior, mas, a grande maioria é oportunista, sensacionalista e desqualificada (até mesmo na língua pátria). Não precisa ir longe, pegue 10 blogs de "jornalistas" maringaenses e os analise. Pelo menos 8 deles são imprestáveis. "Falar" é fácil, o duro é "falar" com qualidade e embasamento. Bom, de qualquer forma, eu agradeço pela minha profissão ser regulamentada e exigir qualificação acadêmica. Abraços.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.