25.6.09

Matando a charada

O ex-blog de Cesar Maia conta como funciona a edição de "atos secretos" em alguns governos: Uma despesa ou decisão é efetivada, mas o ato não é publicado no Diário Oficial. Meses depois, quando já ninguém mais está ligado no assunto, se publica o ato e se diz no DO que a publicação é por omissão (ato secreto) de meses atrás. Exemplo: O secretário estadual de saúde vistoriou um depósito e disse que era uma bagunça. E que ia contratar uma empresa. Mas ninguém soube o nome da empresa, nem a modalidade, nem o valor exato. Meses depois se soube o nome:  TCI File Tecnologia e Conhecimento Ltda, por dispensa de licitação. E se soube o valor: R$ 17,9 milhões.
Por isto, quando o leitor ver no Órgão Oficial do Município publicar atos antigos, pode apostar: tem chuncho no meio. E por aqui, já vimos vários.

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