Funcionários cedidos: justiça seja feita

Falando da polêmica envolvendo os funcionários cedidos pela Prefeitura à Câmara, justiça seja feita: o vereador Humberto Henrique tem em seu gabinete uma funcionária cujo salários são pagos dentro da verba de gabinete atual, sem o aumento previsto na Lei Sabóia, tanto que não foi citado por W. Andrade, que por sua vez ’esqueceu-se’ de outros casos de Heine Macieira, de Hossokawa e John, que também teriam funcionários nessas condições em seus gabinetes, fora da verba. Talvez Andrade só tivesse citado Flávio Vicente e Mário Verri em razão dos mesmo terem se manifestado contra o aumento da verba, o que é compreensível, no afã de colocá-los em situação constrangedora. Conseguiu, mas certamente não esperava esta repercussão e pode ser que seja mera coincidência. Silvio II já teria pedido mesmo o retorno de todos os cedidos.
É uma questão polêmica, repito. Há que os pensam que, por isonomia, se alguns podem ser cedidos para a Câmara todos os demais funcionários teriam o mesmo direito. Se achamos que sobram comissionados no Legislativo, não haveria necessidade de requisição do Executivo. Talvez o mais justo seja a abertura de concurso público para preenchimento das vagas existentes  e todos, cedidos ou  não terão a oportunidade de escolha desde que aprovados. É uma questão de justiça.

Akino Maringá, colaborador