Fonte de informação mais popular
Da Reuters (via ex-blog do Cesar Maia):
Mais de metade das pessoas entrevistadas durante a pesquisa da Zogby Interactive [nos Estados Unidos] afirmaram que selecionariam a Internet, se tivessem de escolher uma única fonte de notícias; o percentual que optou pela televisão foi de 21%, e o rádio e jornais ficaram cada qual com 10%. A Internet também foi selecionada como a mais confiável das fontes de notícia por cerca de 40 por cento dos adultos, ante os 17% que optaram pela televisão, os 16% que ficaram com jornais e os 13% do rádio.
1 pitacos:
Pra que gastar dinheiro com jornal ou revista se fico sabendo agora, neste exato momento, o que estes órgãos só noticiarão amanhã, depois de amanhã ou daqui uma semana? As TVs não estão muito diferente disso. Apenas encurtam o tempo em dar a notícia, mesmo assim, com horas de atraso.
Cito um exemplo: há mais de uma semana fiquei sabendo, via Web, que os Estados Unidos estava enviando duas sondas para a explorar Lua. Esta notícia só foi divulgada ontem pelos grandes jornais do Brasil (veja o atraso).
Os donos de jornais/TV já sabem que o cerco está se fechando e que devem estudar, urgentemente, uma nova forma de vender/faturar com a notícia.
A mídia impressa já verifica estabilização/quedas (cada vez mais acentuadas) de assinaturas e/ou venda em bancas. As TVs já registraram queda na audiência.
Creio que a saída aos jornais impressos é investir menos em agências de notícias e no oficialesco e passar a trabalhar trabalhar com pautas exclusivas, tratando de temas que falem de perto aos leitores da área onde atua.
Atualmente, quem leu um jornal, leu todos. Os assuntos são praticamente idênticos e, em geral tratando de temas/denúncias que ganharam destaques em sites/blogs.
Um grande mercado se abre para profissionais que se dispuserem a oferecer materiais exclusivos - e muito interessantes - aos jornais. Certamente este material será mais caro, mas é uma alternativa viável.
O poblema, é que, pelo menos em Maringá, os jornais ou se recusam ou não têm dinheiro para pagar por matérias exclusivas (o que é uma burrice). No máximo, quando se interessam (o que é muito raro), oferecem apenas R$ 100 por uma matéria de 1 página inteira (8 a 10 mil caracteres).
Caberia ao Diário, por exemplo, investir nesta idéia em Maringá. Parem de pautar matérias com base em releases e no oficialesco. Vão aos bairros, falem com o povo e veja o que precisam/reclamam. Busquem novidades (a cidade tá cheia, aguardando por isso).
Um dos exemplos da falta de garimpagem de notícias são as nossas universidades (UEM/Cesumar). Dentro delas estão sendo ralizadas centenas de pesquisas interessantes mas ninguém vai atrás. Temos dezenas de outros
pontos da cidade que, apesar de terem notícias curiosas e interessantes, nunca foi visitado por um jornalista ou um pauteiro.
Ah, antes que reclamem: jornalistas têm de parar com essa mania de querer trabalhar apenas com registro em carteira, dentro de Redações com ar condicionado e ganhando piso da categoria. Devem ir à luta. Criar novos mecanismos para mostrar seus trabalhos e ganhar dinheiro.
Vejam seu exemplo, Rigon: trabalha o dia todo, tem a maior audiência e credibilidade da região Noroeste, e faz seu próprio salário através da venda de anúncios em seu blog. Você é pioneiro nesta área e merece parabéns!!!!
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.