Aos colegas jornalistas
“Não há maioria sem sonho, como não há sonho sem maioria”, já dizia Paulo Freire.
Um dia desses estávamos reunidos como sempre num barzinho para falarmos de política, futebol, amores, literatura, cinema e muitas outras coisas quando alguém tocou no assunto do momento, ou seja, o que significa ser jornalista? Por unanimidade todos concordaram que jornalista é aquele que tem o compromisso com a verdade, com a ética, que tenha princípios e valores e saiba colocar a informação com isenção. Alguns estavam preocupados pela queda da necessidade do diploma achando que isto vai dificultar a carreira, vai diminuir o salário, mas para isso existe o sindicato, para discutir política salarial e direitos dos empregados. Conversa vai, conversa vem, surgiu a ideia de criarmos uma cooperativa de jornalistas com o intuito de atuar no mercado gerando benefícios para os cooperados e capacitando os integrantes para o trabalho. Mas o que é uma cooperativa?
“Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida. As cooperativas baseiam-se em valores de ajuda mútua e responsabilidade, democracia, igualdade, equidade e solidariedade”. Basicamente o que se procura ao organizar uma cooperativa é melhorar a situação econômica de determinado grupo de indivíduos, solucionando problemas ou satisfazendo necessidades comuns, que excedam a capacidade de cada indivíduo satisfazer isoladamente. A cooperativa é então, um meio para que um determinado grupo de indivíduos atinja objetivos específicos, através de um acordo voluntário para cooperação recíproca.
Acredito que só por meio de uma cooperativa podemos absorver a mão de obra excedente, valorizando assim a classe jornalística. Amanhã colocarei aqui alguns exemplos de cooperativas que deram certo.
Antonio Santiago
11 pitacos:
-Mas o que é uma Cooperativa?
Cooperativa é um grupo de de meia dúzia de espertos que exploram os demais cooperados.
( Esta resposta não é minha, parece-me que quem disse isso foi um professor de economia que foi Ministro da Fazenda nos anos de chumbo)
Parabéns pela iniciativa. A idéia é excelente, especialmente tendo como premissa uma ação "democraticamente gerida". Ocorre que, além de resolver problemas concretos de criação de espaço de atuação, a idéia de reunir profissionais em organização cooperativa, constitui um processo que caminha em sentido contrário à fragmentação social baseada no individualismo e na competição, tão presentes em nossa sociedade. É a exacerbação dessa competição que produz a descoesão social e a profunda crise em que vivemos. Diferentemente, essa proposta reúne pessoas em torno de objetivos comuns tão raros nesses dias em que predominam apenas os interesses privados e individuais. Parabéns. Ana Lúcia Rodrigues
Ótima idéia Santiago. Creio que a classe dos chamados "Jornalistas sem Patrão" é uma tendência. Apesar do enxugamento das redações, os jornalistas têm um campo de atuação muito amplo, a comunicação comunitária, as assessorias políticas, o terceiro setor e agora as cooperativas trazem novas perspectivas e possibilidades de trabalho.
Para os que estão começando é uma excelente oportunidade de atuar na área, para aqueles que já foram absorvidos pelo mercado, porém estão insatisfeitos, é uma boa chance de enxergar novos horizontes em busca de realização profissional e engajamento político e social.
A idéia de uma cooperativa de jornalistas é uma oportunidade e um desafio para os provincianos comunicadores maringaenses.
Parabéns pela iniciativa, pois os profissionais de comunicação precisam, de fato, serem mais unidos e organizados.
Gostaria de obter mais informações sobre o assunto. Meu e-mail para contato é damsantos@gmail.com.
cooperativa?
pérgunta para o ricardo barros quando ele fez as creches e escolas cooperadas... aquela que muitio neguinho que ta hoje mamando na teta da secretaroa de educaçao ganhou dinheiro facin facin
Não é só o jornalista que tem (ou deve ter) compromissos com a verdade e a ética. As demais profissões também deveriam ter. Se diploma as garantissem, o nosso judiciário (diplomado)não estaria entupido de processos e não haveria tanta impunidade. Nem as instituições e poderes estariam tão desacreditados.
Ivan
Gostei muito dessa ideia. Isso é uma forma de unir uma classe totalmente desunida.
Esse é o momento de driblar a "crise", no qual todos trabalham juntos, sem que haja patrão ou empregado. Isso veio no momento certo para unir a categoria. Tomara que de certo.
O bom de tudo isso é que, fortalecendo-se uma cooperativa, com bons profissionais, a possibilidade de se adquirir alguns órgãos de comunicação é real e possível...
Cuidado com os "cobras" donos de jornais, tv's e rádios...
Se precisarem de ajuda, monto o projeto de graça... só pra ajudar...
Anônimo das 19.44, por favor se identifique, deixe seu e-mail que entraremos em contato. Teremos o maior prazer em tê-lo como parceiro. Precisamos da união de todos.
Toda forma de organização de pessoas com o próposito de melhoria, com espaço de discussão, buscando o desenvolvimento de um grupo como o dos colegas jornalistas é mais que válidos. Mesmo não sendo jornalista acredito que uma cooperativa só desponta para fortalecer e incentivar o desenvolvimento destes profissionais fundamentais para nossa sociedade!
Olá "Nogir"
Independente das discussões sobre a qualificação de um profissional da imprensa através do diploma, acho excelente a idéia de formação de uma cooperativa. Principalmente em razão da redação da Revista Conexão Paraná receber diariamente, diversos curriculos de profissionais diplomados, que, buscam espaço no mercado de trabalho, que é competitivo e muito seletivo. Podem contar com o apoio dos núcleos de jornalismo da minha Editora.
Joel Cardoso
Editor
44. 3026.8585
joelcardoso@onlinejornalismo.com.br
Sensacional essa idéia. Parabéns Senhor Santiago, gostei da sacada. Quem sabe assim os jornalistas se unem em torno de categoria que é desunida ao extremo na nossa província. O sindicato que é de Londrina e Região, se quer tem uma sede que funcione permanentemente aqui em Maringá. O sindicato tem que estar fortalecido na cidade e ter uma sede própria, não depender de Londrina. As próprias professoras de jornalismo se quer são filiadas ao sindicato, de ambas faculdades.
Como toda profissão, no jornalismo tem pessoas que que se quer valem aquilo que pensam só por ter um mero diploma nas mãos. Mas e como fazer numa cidade que a maioria que não tem diploma está atrelada a essa política suja e imunda??
Defendo que para exercer a profissão tenha diploma, mas quem sou eu para dizer isso. Se fosse juiz aí seria diferente. Coisa de se pensar. Parabéns pela iniciativa e sucesso no decorrer da caminhada. Sugiro que quem queira participar dessa iniciativa seja sindicalizado, senão meu amigo, é dar murro na ponta de faca.
Tome cuidado pelo caminho, muitas pedras vão aparecer. Conheço bem o terreno da fazendinha. Sucesso!!
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.