14.5.09

A reforma do Judiciário

Não faz muito tempo que defendi a pena de morte no Brasil, pois ainda penso da mesma maneira, mas analisando de maneira coerente vejo que realmente seria um desperdício. Se não vejamos: matar estupradores, seqüestradores, pedófilos, contrabandistas, realmente seria um gasto desnecessário. Depois que esses seres repugnantes da sociedade cometeram tantas atrocidades exterminá-los seria um prêmio por tudo que causaram. Analisando friamente vejo que o castigo ainda é a forma mais sensata de punição, e não tem castigo pior para qualquer condenado do que impor condições que ele trabalhe para se manter.

Em países que tal experiência vem sendo praticada sobra dinheiro para o Estado investir em segurança. Uma reforma ampla e irrestrita do nosso poder Judiciário com a participação da sociedade debatendo todas as questões de forma organizada realmente seria tudo que nós almejamos. O governo federal deveria transformar os presídios em grandes indústrias de confecções, para poder exportar e assim gerar divisas para o país.
Não é justo que cada detento custa ao cidadão cerca de R$ 2.000,00 mês e um professor que educa nossos filhos ganhar pouco mais de R$ 1.000,00 chega ser revoltante. E ainda quando fazem rebeliões nós temos que repor tudo àquilo que foram destruídos. Quantas atividades que podem ser desenvolvidas e gerar dividendos ao próprio apenado e sobrar para que ele indenize em certos crimes a família que fez vítima, principalmente quando a vítima perde a mobilidade.

Vicente Lugoboni

Jornalista

7 pitacos:

Anônimo,  11:14  

O tempo passa e não consegue corrigir a idiotice e a cretice de certos seres que errôneamente chamamos de humanos.

Defender pena de morte para os crimes praticados pela maioria pobre é fácil.

Não existe crime mais hediondo do que o desvio de bens e dinheiro público.

O crime do colarinho branco é o pai de todos estes outros crimes, mas ninguém tem coragem de defender a pena capital nestes casos.

Eu defendo a pena de morte para quem escreve estes tipos de besteiras que só contribuem para o emburrecimento das pessoas.

Se for para falar besteiras é melhor ficar de boca fechada.

Ps. NÃO CENSURE ESTE HUMILDE COMENTÁRIO!

Anônimo,  11:23  

Concordo plenamente, mas com ressalva de que a dívida de um marginal é com a sociedade, não empresas privadas, que fecham fábricas e transferem suas linhas de produção para os presídios a um custo mínimo pela mão de obra. Mas, infelizmente, nossa sociedade é burra demais para enxergar isso. Marginais, para alguns políticos e juristas, é um ser que precisa de atenção, carinho e terapias para ressocialização. Eles (marginais) riem disso e sentem orgulho por conquistar posições de destaque dentro dos presídios.

Anônimo,  11:23  

Grande indústria de confecção, Lugoboni???
E a iniciativa privada que aplica dinheiro, como ficaria?
Por outro lado aprovar a pena de morte seria o mesmo que decretar a falência dos órgãos de segurança, que, aliás, fazer tal afirmativa não é de todo incorreto.
Pense nas forças armadas... com o efetivo que tem, com o dinheiro que gasta poderia muito bem patrulhar nossas fronteiras evirtando o contrabando de drogas e armas...

Anônimo,  11:27  

Imagino que o jornalista confundiu reforma do judiciário com alteração das leis penais.
Em sua proposta se esqueceu da comissão de direitos humanos que poderá exigir boas refeições, quartos para encontros íntimos, talvez até acesso às creches para os pedófilos...
Ivan

carlos rico,  14:13  

O problema da alta criminalidade,não está nas leis que existem,e sim na raiz do problema:a desigualdade sócio-econômica.Não que eu acredite que só porque o cara é pobre ele deva roubar e matar.Eu sou pobre e nunca cometi crimes.Mas ninguém é igual a mim.Somos diferentes.Uns reagem à miséria de maneira diferente dos outros.E mais,é todo um mal da pós-modernidade,sobretudo alterações psiquiátricas,que,como leigo,não sei detalhar.

Anônimo,  16:20  

Carlos, num lugar você diz que é rico, noutro, que é pobre, afinal você é rico ou é pobre?
Ivan

Anônimo,  17:04  

Um ranso falando de outro ranso.

Coisa feia ...

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