Recicláveis: "Há pessoas em desespero"
As pessoas que vivem da coleta de recicláveis em Maringá passam por um momento muito difícil. Diz gente do setor que a queda no preço do reciclado unida a uma estratégica e sistemática falta de apoio da prefeitura de Maringá têm levado muitas cooperativas a fechar as portas, como a CooperCAnção, do Conjunto Santa Felicidade. Recentemente a câmara aprovou projeto do vereador Humberto Henrique (PT) garantindo um subsídio por tonelada para as cooperativas, mas o prefeito Silvio II não sancionou, o que obrigou o Legislativo a promulgar a lei; parece evidente que ele não pretende cumprir a lei.
Algumas pessoas conseguem ser contratadas pela empresa que o prefeito apoia na coleta do lixo em Maringá, outras conseguem um “bico”, mas há os que por motivo de idade ou de perfil para trabalhar em empresas não conseguem outra fonte de renda. "Há muitas pessoas em desespero", afirma. A psicóloga Talitha Coelho, do projeto Universidade sem Fronteiras, da UEM, tem conhecimento da situação e trabalha com os catadores para sensibilizar a comunidade sobre este momento difícil.
É uma pena que alguns políticos não se sensibilizem. Hoje, na sessão da câmara, deve entrar em regime de urgência um projeto dando R$ 50 mil dos cofres públicos para a Sociedade Rural de Maringá, por causa da Expoingá. Ali a prefeitura tem investido muito e promete investir mais ainda. Já as cooperativas de catadores, que não merecem essa atenção, poderiam ter seus problemas resolvidos com cerca de R$ 15 mil mensais.
(Foto Revista do Brasil)
Algumas pessoas conseguem ser contratadas pela empresa que o prefeito apoia na coleta do lixo em Maringá, outras conseguem um “bico”, mas há os que por motivo de idade ou de perfil para trabalhar em empresas não conseguem outra fonte de renda. "Há muitas pessoas em desespero", afirma. A psicóloga Talitha Coelho, do projeto Universidade sem Fronteiras, da UEM, tem conhecimento da situação e trabalha com os catadores para sensibilizar a comunidade sobre este momento difícil.
É uma pena que alguns políticos não se sensibilizem. Hoje, na sessão da câmara, deve entrar em regime de urgência um projeto dando R$ 50 mil dos cofres públicos para a Sociedade Rural de Maringá, por causa da Expoingá. Ali a prefeitura tem investido muito e promete investir mais ainda. Já as cooperativas de catadores, que não merecem essa atenção, poderiam ter seus problemas resolvidos com cerca de R$ 15 mil mensais.
(Foto Revista do Brasil)
7 pitacos:
o primeiro a levantar o problema e ajudar dezenas deles foi o "pinga fogão"....
Rigon, sou estagiário deste mesmo projeto da Talitha Coelho.
Realmente, as cooperativas estão pedindo socorro.
A cooperativa do Santa Felicidade por exemplo, nem cobertura tem.
Imagina nos dias de chuva e sol escaldante?
Será que o dono desta (cidade) - leia-se familia Barro$ - tem de trabalhar junto com eles ao menos um dia?
Ao inves de a prefeitura dar mais cargos aos seus amiguinhos de infânica, deveriam ao menos fazer uma conscientização da população para que reciclem mais o lixo que não é lixo.
Com isso, ajudaria a melhorar a renda dos trabalhadroes.
Agora esperamos dialogar com o prefeito e sociedade para apoiar efetivamente, por meio de políticas e pogramas governamentais, não apenas com ajudas individuais e isoladas, às cooperativas de reciclados, com subsídio, espaço físico adequado e fortalecimento dos parceiros envolvidos como a unitrabalho. Visto que os catafores e suas cooperativas prestam grande serviço ao meioambiente...Este diálogo está apenas no início.
Boa postagem
obrigado
Padre Genivaldo Ubinge
Com os recursos do PAC se prevê investimento num grande projeto social no Santa Felicidade. No discurso, o prefeito reiteradamente fala de sua preocupação com aqueles mnoradores que merecem "a mesma qualidade de vida dos demais moradores da cidade". Na prática, reiteradamente age com descaso deixando, inclusive, a cooperativa já existente lá morrer à mingua.
Interessante esse contrato, mantido longe dos olhos da sociedade civil, com essa tal SRM, entidade exclusiva de interesses privados (agronegócio). Ela administra o parque, mas quem arcca com as despesas, inclusive de manutençâo, e os investimentos, é poder público, leia-se, contribuinte maringaense.Entendo imoral a manutenção desse contrato, tanto pelo seu caráter particular, como decorrente do poder econômico dos grandes produtores agropecuários que compõem essa SRM. Além disso, privilegia uma entidade em detrimento das demais que compõem a economia local.
E essa feira anual é uma estratégia para iludir o povo e mostrar que é útil, no fundo, lá mesmo se constata uma separação entre pobres e ricos, esses com suas 4 X 4 de renomadas marcas, estacionamento exclusivo, etc, etc.
E como tenho consciência de que o agronegócio é o grande vilão em termos de meio ambiente, fico longe dessa feira há mais de dez anos.
Na campanha de 2004, o silvinho apareceu no programa da tevê com a mesa cheia de subprodutos dos recicláveis.
Afirmava com impáfia: " vamos aumentar a coleta seletiva e agregar valor", criando novas fontes de renda para as pessoas das cooperativa."
Esqueceram?
EU NÃO ESQUECI!
Ass.: Será
O Sr. Prefeito de Maringá poderia não deixar passar a oportunidade que se lhe apresenta neste momento, de evitar, o que outra forma seria inevitável, que a sua administração entre para a história desta cidade por sua clara e inequivoca submissão aos interesses dos abastados e poderosos grupos econômicos em detrimento dos interesses da populaçao em geral.
Permitir que familias inteiras passem fome e ainda lhes tirar por completo qualquer vislumbre de futuro e esperança é ultrajante, indecente e repugnante.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.