Laqueadura irregular

O Tribunal de Justiça do Paraná manteve a condenação de dois médicos acusados de violação à Lei do Planejamento Familiar. Em 2001, uma mulher se internou em Paiçandu para a retirada de um cisto do ovário, mas acabou sofrendo esterilização cirúrgica através do procedimento ooferectomia (laqueadura), sem que a manifestação da vontade tivesse sido feita por escrito como determina a lei. Ela teve que retornar ao hospital dias depois, porque sentia dores, descobrindo-se então que o cisto não havia sido retirado. Eles foram denunciados pelo Ministério Público, receberam condenação de 2 anos e 8 meses na 3ª Vara Criminal de Maringá, recorreram por duas vezes e perderam.