Ele se acha o supremo

O  recente episódio envolvendo a notícia da cassação da tutela antecipada no caso dos assessores jurídicos, que de fato não aconteceu, pelo contrário, foi mantida, dá razão aos que pensam que o deputado Ricardo Barros tenta ser para Maringá e pretende expandir para Estado o todo poderoso, o ‘supremo’. O caso da lei Macieira, aquela que mantém cargos injustificados na Câmara de Maringá, seria uma prova disso. Alguns vereadores teriam confidenciado que não poderiam votar a favor dos cortes por determinação do Deputado, que recomendou que não cortassem nada, pois o povo logo esqueceria. Aos que tem problemas com a justiça ele, além de ‘bancar’ os advogados (o entre aspas é porque na verdade os cofres públicos geralmente bancam), prometeria vitórias nos Tribunais Superiores, o que os leva (vereadores e ex) a ficarem reféns de suas ordens. Sua influência na imprensa é visível. Suas ‘entrevistas’ ao Pinga Fogo são verdadeiros comerciais. Na Câmara, fala-se que Hossokawa deve sua eleição às suas articulações. Na Prefeitura, nem precisa comentar. Quem acredita que foi Silvio II que escolheu o seu Secretariado e de fato decide tudo como Prefeito? Só os ingênuos.
Enfim, ele se acha o ‘supremo’, um ACM, um Aníbal Cury (que Deus os tenha), acredito que tiveram dificuldades na prestação de contas. Não é Silvio? Pena que  muitos não percebam o quanto esta influência é nefasta para Maringá. Outros se beneficiam dela. Um dia a casa cai.

Akino Maringá, colaborador