Basso tenta provar que é médico

O desembargador Lídio José Rotoli de Macedo, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, indeferiu pedido de habeas corpus solicitado pelo advogado de Décio Basso, conhecido como médico ortomolecular e que cumpriu quase seis anos de prisão, acusado de ser mandante do sequestro da filha de um colega médico. Ele, que mês que vem completa um ano vivendo em Cascavel, depois de obter a liberdade, também foi denunciado, pela prática, em tese, do crime descrito pelo artigo 304 (uso de documento falso) e 299 (falsidade ideológica), ambos do Código Penal, e requereu que fosse oficiada a universidade que frequentou, tanto na graduação como na especialização, e para os Conselhos Regionais de Medicina aos quais esteve registrado, para provar que não exercia irregularmente a profissão. "Os fundamentos utilizados são genéricos e demandam uma melhor análise da tese manifestada, até porque, observa-se a ausência de documentos juntados pela defesa para comprovar as alegações das razões recursais", observou o desembargador ao indeferir o pedido.