23.4.09

Vamos virar Londrina

De Antonio Santiago:

Há algumas semanas Paulo Briguet, amigo de Londrina, e um dos melhores jornalistas do Paraná, escreveu uma matéria no Jornal de Londrina sugerindo que Londrina se tornasse Maringá. Seu texto fazia alusão à interferência de um certo deputado de Maringá, nas eleições daquela cidade.
Pois bem, o candidato do parlamentar (ou seria paralamentar) foi vitorioso e agora está até indicando secretários por lá. Então resolvi inverter as coisas e propor: Por que não viramos Londrina? Acredito que resolveríamos um punhado de problemas e vou provar isso.
Não teríamos mais que nos preocupar com as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), traríamos algumas das favelas de lá. E a febre amarela do Parque do Ingá seria substituída pelas águas poluídas e os afogamentos do lago Igapó.
O prefeito aqui foi afastado? Trocaríamos por um que foi cassado e preso e eleito deputado estadual, e com a vantagem de serem do mesmo partido. Também diminuiria sensivelmente a farra com o dinheiro público patrocinando os cargos comissionados, tanto na prefeitura como no circo, digo Câmara, algo assim como uns 400 cabos eleitorais. Os homicídios aqui estão aumentando, mas na cidade irmã é o triplo e na esteira da violência perderíamos o Pinga Fogo e ganharíamos Carlos Camargo.

Na Câmara de vereadores ganharíamos um presidente cassado e preso por alguns dias, e vários sob investigação, coisa que aqui vai demorar um pouco para acontecer. Mas com certeza ocorrerá um dia. Quem viver verá.
Pensem na economia que o prefeito terá não precisando comprar coletes para os flanelinhas, pois na pequena Londres nenhum usa. Outra vantagem. Ganharíamos uma estação rodoviária antiga restaurada, um museu, coisa rara por aqui, embora setores do ramo imobiliário iriam odiar tal iniciativa.
No esporte ficaria do mesmo tamanho, pois o Galo não canta mais em terreiro nenhum e o Tubarão virou sardinha e de segunda.
Com relação ao transporte coletivo ganharíamos mais uma empresa acabando assim com um monopólio nefasto. Na saúde as consultas especializadas demorariam menos e na educação não teríamos que engolir diretores, uma vez que eles seriam eleitos democraticamente, como na ex-capital do café.
Tenho ou não tenho razão?

(*) Antonio Santiago é jornalista da Gazeta Maringaense.

2 pitacos:

Anônimo,  10:23  

Rigon, quem é esse Antonio Santiago, é o mesmo do Gazeta Maringaense?

JC Cecilio 20:53  

LONDRINGÁ, LONDRINGÁ !!!!!

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