16.4.09

Sob o signo da vingança

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Maringá hoje foi marcada por retaliações políticas. Um projeto de lei e dois requerimentos foram reprovados, pela maioria dos vereadores, por motivos pessoais. O requerimento nº 950/2009, de autoria de Mário Verri (PT), que pedia informações sobre a quantidade de multas emitidas pelos agentes municipais em janeiro e fevereiro deste ano foi rejeitado por sete votos (Wellington Andrade, Heine Macieira, Sabóia, Luiz do Postinho, Evandro Júnior, Zebrão e Bravin) contra seis (Mário Verri, Humberto Henrique, Marly Martin, Manoel Sobrinho, Flávio Vicente e Paulo Soni).
De Flávio Vicente (PSDB), além do projeto que dava nome de uma pioneira a uma via pública,
também foi rejeitado um requerimento que perguntava se a municipalidade está observando o disposto na resolução n. 39/98 do Contran, que estabelece os padrões e critérios para a instalação de ondulações transversais e sonorizadores nas vias públicas. O gabinete de Mário Verri distribuiu texto a respeito.

3 pitacos:

mao,  19:57  

Parece titulo do gibi do Tex Willer.

Anônimo,  22:36  

Se os vereadores retaliados resolverem discutir todas as matérias da ordem do dia, vão obstruir o andamento das sessões. Isso sem contar o aspecto de que muitas matérias poderão ser rejeitadas por falta de quorum. Todo mundo já viu esse filme antes, quando o Vereador Aldi Cezar Mertz liderava bancada de oposição em administração anterior. Sem contar denúncias poderão pipocar diariamente. Lembra-se da gravação que a ex-assessora da Vereadora Edith fez? Hoje os métodos são muito modernos.

Anônimo,  08:23  

A inexperiência leva a essas imprudências. E inconsequências. Dizer em público o que só falavam à boca pequena.
Agora, precisar de requerimento aprovado em sessão da câmara para obter simples informações da Prefeitura, as quais deveriam estar disponíveis para todos nós, é o fim da picada. Parece que pioramos a cada dia que passa.
A transparência da prefeitura parece sofrer de catarata ou miopia. E não deve ser por falta de assessores. Poderia ser pior pois tem lugares onde os que mandam são ladrões e a prioridade é o porte e manuseio de armas, não o computador. Se bobear, recebem adicional noturno e de periculosidade.
Ivan

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