Questões em torno de uma licitação

Leitor joga uma luz na questão da licitação do Aeroporto Regional de Maringá (mais de R$ 117 mil):

Melaram não. Não deu tempo. Foi para a homologação. Com isto o Crea deve dar continuidade ao processo, devendo remeter à Promotoria Federal para avaliação. Está provada mais uma improbidade administrativa. Pergunto-lhe:
Por que sendo uma concorrência da SBMG, foi feita na Secretaria de Administração da Prefeitura?
Por que o [João Celso] Sordi fazendo parte da comissão?
Por que os participantes tiveram que assinar um termo de renúncia? Havia receio dos participantes se arrependerem após dar um tempo para pensar?
Por que a proposta escolhida foi a H&S se não tem acervo e nem profissional para participar?
Por que uma empresa de serviços aeroportuários (monitoramento de segurança no SBMG), feiras (Brasil Air Fair) e telecomunicações aeronáuticas (rádio) foi escolhida, se o presidente da comissão os conhece de longa data, sabendo que não se prestavam para o serviço de alto gabarito técnico, envolvendo varias especialidades da engenharia?
Acreditava muito nesta administração, mas cada vez se lambuzam mais com certos procedimentos esdrúxulos apresentados. Isto vai acabar dando impedimento com cassação de mandato para o prefeito. É uma vergonha para a comunidade.

PS - A licitação teria sido posteriormente cancelada por irregularidade perante o Crea. O site de editais e atas da Prefeitura Municipal de Maringá traz a ata de homologação, mas não há nenhuma informação sobre o cancelamento. Se houver irregularidade, esta deverá ser apurada pelo Ministério Público Federal, pois tanto o Crea com os aeroportos são regidos por leis, normas e portarias federais.