Microfone
Marco Dutra estuda a nova Cultura FM, a partir do segundo semestre. Deve incluir mais notícias, com reportagens entrando ao vivo na hora em que as notícias acontecem, e até programas de entrevistas e debates sobre a cidade e região.
Ainda sobre rádio: o nome do programa de Oséias Miranda na Cultura AM mudou. Saiu o Balanço Geral (mesmo nome do programa de tevê) e entrou o Balanço da notícia.
2 pitacos:
F M “Fraca Musicalmente”
Se o americano Edwin Armstrong conseguisse ouvir as atuais rádios FMs, possivelmente teria desistido de inventar o sistema de Freqüência Modulada de 1933, tal seria sua revolta, pelo rumo que tomaram as rádios FMs comerciais brasileiras, com um total declínio de suas programações musicais.
Se você leitor deste blog já passou dos trinta anos, com certeza vai concordar e relembrar dos bons e velhos tempos em que ligávamos o rádio para ouvir boa música, saudades da década de 80, da “era disco”, da explosão do rock nacional, isso não é ser retrô, e nem elevar o saudosismo a sua mais alta performance, é, sem dúvida querer resgatar o principal fundamento do rádio FM, a música, claro, a boa música; nele pode se ter também informação, entretenimento, mas é primordial não esquecermos da música.
O Paraná tem hoje mais de 170 emissoras FMs, o problema ressalta na descontinuidade da renovação de profissionais para o rádio, é claro que também não existem cursos profissionalizantes à altura e, nas faculdades não encontramos matérias especificas como oratória e técnicas de locução, não se formam profissionais em produção e gravação de estúdio, em programação musical então, é nulo, e a força que o rádio tem na formação de uma sociedade, em seus costumes, na sua cultura é altíssimo, sabe-se que em média as pessoas ouvem rádio mais de quatro horas por dia, tempo este bem maior do que o dispensado para a TV, Jornal ou revista.
Agradar a todos realmente não é fácil, mas hoje as emissoras de rádio têm mais um forte concorrente, o download na internet, a possibilidade e a facilidade que o atual ouvinte tem de montar sua própria seqüência em um cd a custo baixíssimo e ouvi-lo em casa ou no próprio carro, acabou afastando-o da audiência das emissoras de rádio, por isso se faz necessário uma melhor qualidade na programação musical das emissoras de FM, é preciso resgatar esse ouvinte que está procurando outras opções para ter acesso a tão falada música de qualidade, do que adianta tantas emissoras se não tivermos qualidade em profissionais para quantificar esse fascínio que ainda resta em ouvir o rádio?
Qualquer que seja a emissora é preciso muitas vezes ter coragem para inovar, saindo da mesmice em que se encontram as atuais FMs, inovar com responsabilidade sem dúvida, buscando sempre a satisfação do ouvinte, seu maior bem, e isso só será encontrada com uma boa programação musical, na seqüência pode ter prêmios, informações, prestação de serviço, tudo na sua devida proporção, creio que assim Edwin Armstrong não se movimentará tanto em seu túmulo e poderá finalmente descansar em paz, e os nossos ouvidos agradecerão.
Agnaldo R Vieira
(coordenador musical)
Aliás, vi programa do Oséias na TV. Alguem precisaria dizer para ele evitar o famoso gerundismo. Em 5 minutos ele falou pelo menos umas dez vezes "vou estar ligando".
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.