‘Argumento furado’
No recurso contra a demissão imediata dos 17 assessores jurídicos comissionados, a Prefeitura de Maringá argumentou que para preencher as vagas necessitaria de tempo para propor uma lei criando 13 vagas (hoje existem 4 e não se sabe porque não estão preenchidas), o que demandaria tempo e prejudicaria o andamento dos serviços.
Argumento furado. Como sabemos a maioria dos projetos que são enviados pelo Executivo à Câmara entra em regime de urgência e são aprovados a toque de caixa. Se revolvessem hoje, segunda-feira redigiriam o texto, na terça entraria em regime de urgência e seria aprovado com pelo menos 10 votos, na quinta realizar-se-ia a segunda votação e na sexta a lei já estaria sancionada, logo de manhã e à tarde os aprovados poderiam ser convocados, por telefone. Em no máximo 10 estariam trabalhando. Não acredito que tenha tanto serviço assim que os demais 12 procuradores não possam dar conta em 10 dias.
Akino Maringá, colaborador
1 pitacos:
Perguntinha básica: ...
São esses mesmos assessores jurídicos que estão a se defender no processo que corre contra eles? ...
Quem é que está pagando a defesa? Nós? ...
Pode - daí é questão jurídica - os advogados da prefeitura serem utilizados para a defesa do prefeito (pessoal)? Se sim, e a ética dos mesmos? ... é possível defender sem se comprometer eticamente a pessoa a qual lhes nomearam? ...
La nave vá...
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.