Vereador questiona dados da Acim
O vereador Humberto Henrique (PT) que, junto com os vereadores Bravin (PP) e Zebrão (PP), é autor do projeto de lei que torna o dia 20 de novembro feriado municipal da igualdade racial em Maringá, questiona o suposto prejuízo que o feriado pode trazer para a economia da cidade, como supõe dados divulgados pela Associação Comercial e Empresarial de Maringá. Mais.
A foto mostra os vereadores que votaram pelo feriado. Vamos conferir se algum deles vai voltar atrás ou se são pessoas de cumprir a palavra. Há que se conferir se querem ser vereadores por um só mandato ou não.
23 pitacos:
A Zica do PT está em todas em Rigon.
Ano que vem ela vai tirar foto até com o Cabeção.
Alias falando no Cabeção por que ele não foi à câmara nesse dia?
Seu vereador está apoiando o feriado (Dr. Sabóia).
Isso é feio em seu Agneli.
Está contra a nossa própria raça?
Feriado Municipal da Igualdade Racial. Este é o nome do feriado.
Gostaria de entender porque a falta de outras etnias na foto. Seria discriminação?
Índios tambpem foram escravizados em nossa história. Colombianos, coreanos ainda o são, nos dias de hoje.
Teremos feriados também????
Interessante, a Acim reclama deste feriado mas não reclama do CARNAVAL que nem feriado é e no entanto aceitam ficar de braços cruzados por tres dias.
O único que votou contra foi o jão alves, Flávio Vicente estava ausente e o Hossokawa se absteve. Faltou o Heine pulapratrás Macieira que votou a favor...
Acim é contra a igualdade racial e contra feriado,então já que não querem levar prejuízo
Porque esses empresários não voltam pra seus paises de origem: Libado,Turquia,Síria. Lá
Não se tolera as diferenças, e deixe o Brasil para os Cristãos..
E O DIA DA CONSCIANCIA MORENA, PARDA E BRANCA VAO SER QUANDO????
Se o Heine nao votasse a favor ia dormir junto como o cachorros (e muitos)! A Flor ano ia gostar!
PARECE A FOTO DA SANTA CEIA.
ENTRE ELES HÁ UM TRAIDOR!!!
Feriado 20 de Novembro em Maringá
Penso que é óbvia a necessidade da aprovação do feriado do 20 de Novembro, sua relevância histórica e contemporânea. Então qual seria a razão para tanta agressividade de alguns, descaso de outros e contrariedade de muitos?
A questão é: como esperar que quem nunca calçou o sapato saiba onde aperta o calo?
Como esperar que uma classe dominante e/ou ignorante entenda a crueldade da exclusão e discriminação?
Como esperar que uma pessoa que nunca foi parada em uma blitz, entenda o quão indignante é ser parado pela décima vez pela cor suspeita de sua pele?
Ou pedir que entenda o sentimento de humilhação que inunda o coração do jovem negro que por não ser considerado de boa aparência, não conseguiu a tão esperada vaga de emprego, outra vez.
Esperar que imagine o sentimento de fracasso e injustiça presente na porcentagem gritante de negros encarcerados por um sistema judiciário racista.
Seria como pedir para que essa pessoa se colocasse pura e inteiramente no lugar do outro, na situação do outro, situação que só conhece de ouvir falar.
A apelativa do Diário de ontem acerca do prejuízo financeiro do feriado foi no mínimo insultante. Muitos números foram levantados. Eu consigo pensar em outros números, números um pouco diferentes.
Eu penso no número de chibatadas que rasgavam a carne dos escravos negros.
Penso no número de crianças negras arrancadas de suas mães.
No número de seres humanos vendidos como mercadoria.
No número de dialetos e costumes perdidos através do extermínio da cultura negra.
No número de alunos negros calados no fundo das salas.
No número de negros e negras de auto-estima destruída pela caracterização pejorativa constante da sociedade.
O preconceito é um retrocesso intelectual, esperamos que nosso Prefeito não esteja disposto a retroceder e vetar o feriado 20 de novembro, e se acontecer que nossos vereadores tenham a coragem necessária para derrubar esse veto. Indo a favor do óbvio, e do que eles mesmos anteriormente já mostraram achar correto.
Como sabiamente disse Paulo Autran: "Todo preconceito é fruto da burrice, da ignorância, e qualquer atividade cultural contra preconceitos é válida”.
''Somente 1% dos 10 milhões de escravos enviados à América foram capturados diretamente por europeus. O grosso veio de guerras internas, que tiveram como subproduto a venda dos subjugados para a América'', explica Manolo. ''Para o movimento negro é muito difícil aceitar isso'', reconhece.
"Não se sabe a proporção de escravos que serviam os quilombolas, mas é muito natural que eles tenham existido, já que a escravidão era um costume fortíssimo na cultura da África", diz o historiador carioca Manolo Florentino, autor do livro Em Costas Negras, uma das primeiras obras a analisar a história do Brasil com base nos costumes africanos.
O retrato que emerge de Zumbi é o de um rei guerreiro que, como muitos líderes africanos do século XVII, tinha um séquito de escravos para uso próprio. "É uma mistificação dizer que havia igualdade em Palmares", afirma o historiador Ronaldo Vainfas
O pouco que se sabe sobre as relações existentes dentro do quilombo decorre de vagas informações de um escravo que forneceu ao seu senhor seduzido pela alforria, os negros recém chegados recebia mulher e terras compartilhadas por quatro ou cinco escravos. Os escravos capturados nas investidas aos engenhos só adquiriam a plena liberdade após provar o seu valor, enquanto isso, eram considerados ainda escravos.
Economia
Apesar do alto número, os feriados não devem ter influência negativa nos setores econômicos. Cláudio Gonçalves, economista, afirma que a economia atual é diferente da década de 1980. “A negatividade funcionaria e funcionou no passado, pois o comércio não era dinâmico como é hoje. O que eu vejo, é que quando tem mais feriados, alguns setores precisam se adequar para não perder, enquanto outros se beneficiam”, afirma Gonçalves. “Por exemplo, antigamente não existia o funcionamento do shopping aos domingos e feriado. Hoje, dada a evolução da economia, do mercado consumidor, a gente percebe que mesmo com feriado o comércio não pára.
Quando a loja é de rede, muitas vezes a política é abrir aos feriados. O público durante um dia de feriado, é bem diferente daquele que vem durante a semana. São pessoas que visam ao lazer e ao entretenimento, que saem de casa para fazer compras, ir ao cinema, jantar e almoçar.Algumas vezes, o que pode acontecer também é o movimento duplicar ou triplicar no dia anterior, com a procura daqueles que vão sair da cidade. Isso, claro, compensa a falta delas no dia seguinte.
Existem vários estudos que mostram uma pequena perda no setor da indústria em relação a produção, pois as máquinas param. Em contrapartida, a indústria do lazer e o setor de serviços relacionados as pessoas ganham. Isso acontece porque as pessoas saem dos escritórios e das indústrias para consumir em setores não habituais.
Saúde
Segundo as entidades de defesa dos trabalhadores, os feriados são importantes para a recuperação do trabalhador. "O trabalhador não é uma máquina, não tem que apenas produzir, o trabalhador precisa de um período de descanso para proteger a saúde. Fato que beneficia o Estado, pois quando o trabalhador fica doente ou sofre algum acidente, quem paga é a sociedade.
A história mostra que, no início, o feriado começou a fazer parte do direito do trabalhador com um fundamento religioso, mas após a Revolução Industrial ganhou o foco de descanso obrigatório. Isso aconteceu com o objetivo de prevenir a fadiga gerada pelo trabalho, pois está cientificamente comprovado que o descanso interfere na saúde do trabalhador. Além disso, a folga nos feriados possibilita o convívio com a família, além disso, o feriado também é um importante elemento histórico e social, um elo que mantém a sociedade unida, é uma forma de respeitar a cultura e a história de um povo.
É bom ressaltar que nem sempre o feriado é ruim para o comércio. Maringá que tem pontos turísticos, em muitos feriados que caem em terça ou quinta-feira, faz com que as pessoas de outras cidades vêm para cá visitar parentes e movimentam o setor.
Desde de 1998, com a Declaração de Direitos Humanos das Nações Unidas – ONU tem o propósito de lutar pela realização dos Direitos Humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, linguagem e religião. Em dezembro de 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o qual declara, no Artigo 1º, que todo ser humano nasce livre e igual em dignidade e direitos.
Em 20 de novembro de 1963, as Nações Unidas, através de sua Assembléia
Geral, adotou a Declaração para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial. No preâmbulo dessa Declaração, reconheceu que, ainda que se tenha feito progressos, a discriminação com base em raça, cor, etnia e origem, necessitam de intenso investimento para seu combate e portanto, devem ser seriamente atacados
Agora é oficial:
- SILVIO BARROS "vetou" o feriado que tem um significado impar no resgate da dignidade dos povos Afro que foram trazidos ao Brasil através do açoite, para proporcionar lucros aos imigrantes europeus que aqui viviam;
- SILVIO BARROS "vetou" o feriado de memória dos negros e negras mortos pela violência da chibata e crueldade de uma "sociedade" que enriqueceu pisando nos cadáveres dos negros;
- SILVIO BARROS "vetou" a marca de uma luta digna dos negros e negras deste país que lutam contra a discriminação velada que persiste na vida da nossa sociedade.
O dinheiro dos mercadores encabeçados pela ACIM e dos cofres públicos, encabeçado por SILVIO BARROS calou a opinião, a voz impedindo nos meios de comunicação o direito ao contraditório.
- O prefeito SILVIO BARROS só conhece o poder do dinheiro e compra tudo e "quase" todos.
O seu dinheiro, SILVIO BARROS, diga-se do povo de Maringá e da ACIM pode comprar muitas coisas, mas não pode comprar a consciência de quem já tem consciência.
A luta contra a discriminação que sofrem negros e negras não finda com o veto de SILVIO BARROS ao feriado da consciência negra. Pelo contrário isto servirá para realimentarmos nossa luta e também demonstrar o caráter do seu governo de minorias cuja política para negros e negras se estrutura na cooptação de pessoas despojadas de qualquer conceito de moralidade socio-cultural, como o seu assessor municipal de políticas públicas para negros e negras.
Perdemos esta batalha para o dinheiros mas nossa luta não termina aqui.
SILVIO BARROS ENTRA PARA HISTÓRIA DESTA CIDADE COMO O PREFEITO QUE RESPEITA LEIS APENAS QUANDO LHE INTERESSA E DETESTA "PRETO", MAS NÃO TEM CORAGEM DE ASSUMIR.
Vamos descansar, Feriado já!!!
De que adianta um Feriado se muitas pessoas ainda são racistas.
Precisamos mudar o comportamento
Não vai ser um Feriado que vai mudar isto!
A comunidade negra vai entrar com um projeto Lei popular, ou seja, só precisa de 5% do eleitorado de Maringá. Como Maringá tem aproximadamente 30% de afrodescendentes. o que
significa um contingente de quase 90 mil de cidadãos que votam
16:00 HORAS NA CÂMARA!!!!!!!!!
VAMOS FAZER PRESSÃO MINHA GENTE. A SITUAÇÃO AINDA PODE SER REVERTIDA!
HOJE É O DIA D!
Em Sarandi e diferente o senhor José Lazaro Pereira, Diretor e agora Gerente da ACIS em outras epocas queria criar o mesmo feriado aqui em SARANDI.
Parabéns à Tayná Wienne pelo seu comovente "pitaco"!
Se o prefeito e os diretores da Acim se dessem ao trabalho de ler textos assim, e tivessem alguma sensibilidade, talvez mudassem as suas atitudes e passassem a implementar políticas de promoção para melhorar as condições em que vivem os descendentes de africanos. Quem sabe passaríamos a ter melhores empregos para os trabalhadores negros e poderíamos ser atendidos por comerciários negros que ficariam na parte da frente das lojas, ou na gerência de algumas delas, e não apenas fazendo a faxina. Será que é demais esperar sensibilidade dessa gente? Sabemos que não ter sentimento não é uma condição para ser dirigente de um município ou de uma entidade de empresários, porque se fosse assim, como é que se poderia explicar o fato de o feriado de 20 de Novembro estar em vigor em municípios como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre?
Em todo caso, continue a escrever as suas reflexões, Tayná Wienne, porque esse seu esforço pode não ser em vão. Afinal, nós sempre ouvimos dizer que água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
É importante sabermos que é a VIOLÊNCIA DO PRECONCEITO que atravessa o ato do prefeito de Maringá com relação a questão dos negros.Não esqueçamos que é esse tipo de violência que sustenta a sociedade capitalista pelo horror da discriminação de classe social. Lembremos que toda a barbárie do nazismo teve como suporte a EUGENIA.
RESPEITAR PARA SER RESPEITADO! UM HOMEM É DIGNO DE SI MESMO, QUANDO RECONHECE SEUS ERROS, SUAS FALHAS, EM RELAÇÃO AO SEU PRÓXIMO, NESTE CASO, UMA CLASSE SOFRIDA QUE BUSCOU SUA LIBERDADE, AINDA NÃO RECONHECIDA. NÃO SE PODERIA ENTRAR EM ACORDO, E COLOCAR ESTE FERIADO NUMA SEGUNDA OU SEXTA-FEIRA, COMO FOI NA ÉPOCA COLLOR? JÁ QUE SE RECLAMA DE PREJUÍZO, TÁ AÍ UMA SUGESTÃO! O QUE NÃO SE PODE É NÃO RECONHECER UMA LUTA EM PROL DA LIBERDADE DE UM POVO!
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.