17.3.09

Vapt-vupt

Vapt - Em Maringá, um carro tomba após enroscar em cabo telefônico.
Vupt - As diferenças culturais entre Maringá e Londrina.

7 pitacos:

Anônimo,  17:14  

Estranho essa opinião do Carlão. A Folha de Londrina de hoje, terça, traz uma matéria sobre o convite a música a dança e ao teatro de Maringá. Então aqui não tem cultura uma ova. não tem é público.

Anônimo,  17:25  

Vupt:
Realmente Carlão,

Moro em Maringá há 13 anos e não pretendo ir embora, gosto daqui.
Mas em matéria de cultura Maringá é "póbrinha" mesmo.

As vezes reclamo dos filmes apresentandos em nossos cinemas, mas já vi sessão com filme bom haver 7 pessoas na sala. Já vi outro com 12.
Na sala ao lado havia fila pra ver "2 filhos de francisco".

Domingo próximo tem Cotonnet Club. Qualquer que seja o público, seria 5 vezes maior se fosse dupla sertaneja.

Anônimo,  18:10  

A opinião do Carlão não é estranha. Reflete a realidade. Londrina está muito adiante de Maringá em cultura - em muitas coisas até mais avançada que Curitiba, que tem muito chantilly e muito mais dinheiro para o pouco bolo que produz.
Mais: londrinense, tirando os tipos que existem em toda cidade, que berra primeiro e pensa depois, reconhece as coisas boas que existem em Maringá. Isto se chama civilização. O maringaense, normalmente, coloca uma viseira e sai dando porrada em Londrina como isso fosse resolver o atraso da cidade neste setor. E em outros. Não resolve. O que resolve mesmo é fazer como fez o Carlão, conferir, concluir e admitir. Porque se o sujeito não admite que tem coisa errada, porque cargas d'água ele vai mudar?
Carlão, Londrina - embora a cidade nos últimos anos andou para trás em muitas coisas - plantou para colher. O que tem hoje é resultado do esforço que começou nos anos 60, grupos de teatro, festivais de música, empenho em produzir literatura, que foi se multiplicando. O pessoal ia para fora, via o que estava certo, o que estava acontecendo e trazia novidades, para alavancar a cultura londrinense. Que produziu nomes que não acabam mais em todos os setores.
A coisa é simples: Maringá tem que começar a plantar, para colher. E plantar é fazer esforço, mesmo quando não haja dinheiro. Caso contrário as gerações futuras vão fazer o que o Carlão fez, constatar um atraso cultural na cidade que é evidente e que nunca sai disso.

Anônimo,  20:32  

Sou Maringaense, nasci e vivo aqui, mas tem frequentado Londrina por motivos comerciais e de Saúde. Acho as cidades muito parecidas, mas fiquei com inveja do transito de Londrina, são educados, dirigem melhor fluindo mais o transito. Até estranhei porque toda vez que eu dava seta o cara de tras segurava a velocidade pra mim entrar. Aqui muita gente ve voce com a seta ligada e fica entrando do lado só pra te prejudicar. Mas restaurantes ta bem melhor em Maringá e a violencia la é maior.

Arnim_Log 21:23  

Carlão acertou. Como ex-morador de Londrina, na época em que fui aluno da UEL, pude constatar pessoalmente o abismo que separa as duas cidades, no quesito cultura. Se no lado de cá é comum os nativos se gabarem do padrão de vida (auto-imagem provinda de matéria paga pela burguesia local, iletrada e falida), Londrina oferece muito mais oportunidades para a apreciação de diversas expressões culturais, sobretudo na música e no teatro.
O atraso cultural de Maringá me parece mais uma questão de escolha de gente pobre de espírito e mesquinha, do que falta de conhecimento em si. Felizmente, temos o Convite à Dança, Um Outro Olhar, e a Sonic Flower Club, além de outras iniciativas louváveis, e infelizmente, ignoradas pela turba ignara.

Anônimo,  22:10  

Realmente temos que admitir - só não percebe quem fica "confinado" ou não tem capacidade para interpretar cultura que o há atraso daqui na cultura no comércio na educação e nos bons modos. Aki não é o Texas e caipira não é elogio - meu avô era caipira e ouvia as musicas que ouvem hoje e que se gabam de ser modernos - aqui não querem a evolução. Se Darwin passa-se por aki iria contrariar a Teoria da Evolução. No caminho que tomamos, daqui uns dias seremos todos brucutus e ogros com um tacape na mão.

Anônimo,  00:41  

Ao anônimo das 22:10:

A música que seu avô ouvia era caipira, ou sertaneja. E ainda temos representantes fazendo este trabalho: Almir sater, Renato Teixeira e outros.
O que os universitários ouvem hoje é breganejo e sertaNOJO.

Postar um comentário

Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.

  © Blogger templates 2008

Para cima