O modo Chacrinha de fazer política
O ex-blog de Cesar Maia reproduz trecho do artigo de FHC em O Estado de S. Paulo e O Globo de domingo. "Lembre-se de Lula, no carnaval, lançando “camisinhas” ao ar: - Vocês querem “camisinhas”?".
1. Assisti na TV, por acaso, ao último comício eleitoral do presidente Chávez em Caracas e, confesso, fascinei-me. Ele chegou, simpático como sempre, um pouco mais gordo que o habitual, vestindo camisa-de-meia vermelha, abraçando toda a gente, sorrindo, e foi direto ao ponto. “Hoje não falarei muito, vamos cantar!”, disse. E entoou uma canção amorosa de melodia fácil, repetindo o refrão “amor, amor, amor...” Conversou com um ou outro no palanque, incitando-os a também cantar, falou familiarmente com a plateia e finalizou: amor é votar sim no domingo!
2. Por mais que no plano pessoal possa sentir até estima pelo personagem, não pude deixar de reconhecer no estilo algo que nos é habitual: o modelo Chacrinha de animação de auditório. Funciona, e como! O descolamento entre a política e a realidade das pessoas (não só a economia), a repetição simbólica de gestos que guardam pouca relação com um ambiente racional, mas “ligam” o ator com a plateia e com a “sociedade”, está se tornando regra nas atuais democracias de massas. Há algo de encantatório no modo como a política do gesto sem palavras (ou em que as palavras contam menos do que a forma) funciona, substituindo o discurso tradicional.
2 pitacos:
a sena me lembrou a revoluçao francesa.. maria antonieta dando brioche aos pobres...... no caso era camisinha porque o povo é pornografico e nao tem instruçao mesmo faz sexo na frente de qualquer um e de qualquer modo com todos em especial os politicos com seus assessores
Esse imoral fez da presidencia um grande auditorio, da sua garçoniere, fez um motel, da reporter da Globo, Mirian Dutra, fez a Ruth de boba verde amarela, e de seu filho, que mora na Espanha, fez um filho da puta, com uns 20 anos de idade. Na verdade acho que ele foi o Chacrinha de bordel tupiniquim
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.