6.3.09

Jornal da Tela

 
Acima, notícia no Jornal da Tela sobre os 45 anos de Wilde Lima. Vi-o pouco antes de morrer, divindo um quarto com Antonio Messias Pimenta no Lar dos Velhinhos. A propósito, Cezar Lima lembra que ele foi o grande parceiro de Durval Riva (ambos falecidos). Ele diz que Durval era uma pessoa boníssima e gostava de uma boa prosa. "Sua antiga casa na XV de Novembro (onde hoje é um hotel) próximo ao Parque do Ingá, era uma casa de madeira, sem pinturas e cercada de pés de palmito e de pitangas, que o Jaures havia plantado. O interior da casa, era recheada de livros e mais livros, e ele era um obstinado leitor. Quando vendeu a casa, mudou-se para defronte ao portão de entrada do Country e foi lá que morreu. Morte triste, morreu só, sua esposa havia viajado e quando voltou, já encontrou o corpo putrefato".
Prossegue: "O Jornal da Tela era distribuido no Cine Maringá (leia-se Geraldo Veroneze, falecido) e tanto o Durval Riva quanto o Wilde Lima eram os responsáveis por anúncios que passavam na tela do cinema e foi daí que surgiu o “jornal da tela”, impresso. Certa feita, vi um livro escrito pela Durval, mas como bem afirmou-me “era cria única”, único exemplar que lhe restara, não quis me presentear. Era gaúcho e não sei informar de que cidade".

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