"Este é o meu país"
De leitor:
Um belo dia este sujeito de quem falei [que conviveu com o governador Roberto Requião] foi convidado a ir a casa do Requião - isto em seu primeiro governo - e ele perguntou para o sujeito: “Você sabe porque eu sou governador do Paraná?”. O cara respondeu: “Sei. Porque você foi eleito”. Requião respondeu: “Não, fulano, eu sou governador do Paraná porque é o desejo de Nossa Senhora Aparecida. Foi ela quem determinou para eu ser governador”. O cara pensou que ele estava brincando e ele emendou: “Sabe, o Paraná é apenas um estado, é como um país. Este é o meu país. Por exemplo, eu tenho um exercito sob meu comando. Se eu quiser eu invado Santa Catarina amanhã”.
Comentário meu: até acho uma boa idéia dele, de invadir Santa Catarina. Agita o ambiente e ajuda a incrementar o turismo. As praias paranaenses são de dar vergonha, coisa horrorosa. Agora, as de Santa Catarina são maravilhosas. Além disso, o Paraná ia aumentar o seu “plantel” de loiras gostosas. Que as catarinas são, pelamordedeus. As paranaenses, principalmente de Curitiba e arrabaldes, parecem aquela cerveja que o sujeito bota a mão, se encolhe e diz: “Gelaaaaada!!!!”.
Mas vamos em frente:
Exército, no caso, o Requião se referia a Polícia Militar. Mas ele é assim mesmo, tá armado é soldado. E se for para invadir Santa Catarina, está convocado. Aliás, diga-se, que além de vinho, ele também gosta de armas. Tem uma bela coleção.
Bem, o sujeito que estava com o Requião pensou que ele estava brincando, mas percebeu que o cara falava sério. Se Requião se julgava presidente da República do Paraná em 1992, julgar-se dono do Paraná dezesseis anos depois até que não chega um exagero. É apenas uma evolução do mesmo raciocínio. Ainda porque ele já ficou dez anos - e não fez merda nenhuma - agindo como dono, enquanto tem muitos donos de fazendas por aí que não são donos mais que cinco ou seis anos das terras, porque as terras. Ou seja, Requião não disse que ele é dono para sempre. Mas é dono. E age como tal. Onde está o espanto? Basta fazer um pouco de força para entender, para concluir que o pensamento do cara faz certo sentido.
Bom, depois desta vai lá dentro pega uma garrafa de vinho e vamos tomar vinho, que é melhor. Antes que o dono do Paraná apareça e enfie o pé na jaca.
1 pitacos:
Rigon,
me desculpe, às vezes o Requião realmente passa dos limites, mas há todo um movimento sacana na mídia para fritar o cara. É o caso por exemplo da RPC, Fábio Campana etc. A quem interessa isto? Resposta: ao Ricardo Barros.
Palhaçada tem limites.
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