Eric Davi Tomaz da Silva
Eric Davi Tomaz da Silva era o nome do bebê de 25 dias que morreu hoje pela manhã, de traumatismo craniano, dentro de um cômodo da travessa Barroso, na Vila Operária. O nome, porém, não tinha registro civil. Os pais, Luana e Elson, haviam perdido a guarda dos dois filhos que tiveram antes de Eric: uma menina, hoje com 1 ano e 4 meses, está com uma prima e a outra, de 2 anos e 6 meses, está com a mãe de Luana, em Curitiba. O casal, viciado em drogas, havia ganhado as manchetes de jornais quando tentaram trocar a primeira filha por crack, meses atrás; chegaram a ficar presos por 21 dias.
No cômodo que ocupavam na Vila Operária, antes da nova prisão, havia apenas um colchão de solteiro, duas mesas e um carrinho de bebê - que, diz uma testemunha, era usado para transportar drogas, já que o local era um mocó. Na semana passada, um conselheiro tutelar chegou a pegar o recém-nascido no colo, para tirar daquele ambiente, mas foi ameaçado pelo pai, viciado em crack. Passou, então, o caso ao Ministério Público. O sistema demorou para agir, e a criança morreu. Até agora, na rede de proteção à criança a coisa funciona assim: se não age, é omissão; se age, é abuso. Alguém, em algum lugar, em algum momento, vai precisar fazer a coisa funcionar.
8 pitacos:
Lembram-se do filme transpoting...
Parece uma releitura.
O mesmo teria acontecido com a menina Kauane que ajudamos a resgatar em 2007. Na ocasião o JornalO Diário na figura da Jornalista Edna Mendes foi fundamental. Hoje a menina está com a avó, que pela a matéria da Capa do Diário reconheceu o filho e a nora que viviam num mocó da cidade... Foram dias de sofrimento para mim... Não dormia... Só pensando naquela criança vivendo junto com ratos e com os país chapados o tempo todo...
Na época o centro de atendimento a criança e o Conselho tutelar falavam dos limites que os impedem de tirar as crianças dos pais, mesmo em situações em que fica evidente o risco da criança sem capacidade nehuma de defesa.
Penso que o MP precisa agir mais rápido; agir de imedimeato... É absurdo que crianças em condições desumanas e com risco de morte sejam impedidas de ser resgatas pelos orgãos como o Conselho Tutelar e o Centro de Referância.
Alguém, além dos pais (que são incapazes pela condição do vício) deveria ser responsavél pela morte dessa criança.
Devemos entender esse fato como um "estupro" social.
Maria Newnum e Robert S. Newnum
Caro Rigon, esse caso, como ja havia antecedentes, com os dois primeiros filhoes, foi omissão sim. Eu gostaria de saber quem processará o Ministerio Publico, por essa omissão? E voce deveria, colocar o nome do promotor omisso, na materia
8h30: A omissão seria do Conselho Tutelar e não do MP.
Oministério publico cobra mas não faz a sua parte com certeza vai querer processar alguem.
EU COMO MAE ACHO QUE DEUS ERA A UNICA PESSOA QUE PODERIA CUIDAR DESSA CRIANCA E QUE BOM QUE ELE O FEZ...
Anônimo das 13:56, então a morte desta criança foi uma coisa certa??? Como assim?!
a mae alega nao ter vaga na creche...e aiiiiiiiii...????????
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.