Saudosa maloca
Composição: Adoniran Barbosa, versão Cartunista das letras
Se o Silvio não tá lembrado
Dá licença de contar
Ali, onde agora está
Este ardifício arto
Era uma rodoviária véia
Um palacete assobradado..
Foi ali, seu moço
Que eu cheguei do Mato Grosso
Vendi muita pipoca
Construímo
Nossa maloca...
Mas, um dia
Nóis nem pode
Se alembrá
Veio o Domingos
Co as ferramenta
O sinhô mandô
Dirrubá...
Peguemo todas nossas traia
E fomo pro meio da rua
Apreciá, demolição
Que tristeza
Que nóis sintia
Cada viga que caía
Duía no coração...
Saudosa rodoviária
Rodoviária querida
Que dim donde nóis cheguemo
Dias filiz da nossa vida...(2x)
3 pitacos:
afff que falta de criatividade, olha pra frente minha gente, para com esse negócio de museu de vive de passado, ja que vcs gostam tanto daquele tramboio no centro da cidade, junta suas traias e vao morar lá dentro afff. Na minha opinião já passou da hora de derruba aquela MALOCA.Ja temos uma rodoviaria "nova" quem em breve COM CERTEZA terá umas pessoinhas querendo tomba como patrimonio histórico, histórico de que? o que passou passou, o problema é daki pra frente...
Qual é lôra? bateu algum desespero? ou é só pra agradar os especuladores imobiliários?
Lamento a opinião do anonimo das 14:24. Engana-se quem pensa que o museu vive do passado. Documentos e objetos de um tempo que já passou são os objetos de um museu. Mas a finalidade deles não é cultuar o passado pelo passado. O objetivo de tal instituição esta no presente e no futuro. Atendem a necessidade que temos de conhecer aquilo que ja foi criado, pensado e que em um outro momento constituiu aquilo que chamamos de cultura de um povo ou até mesmo de uma cidade. Os museus através de seus acervos acumulam informações que podem ser transformadas em conhecimento úteis para os nossos tempos. Que pressa, que imediatismo, que busca pelo progresso é essa que nos faz olhar com desdém para tudo que já foi feito, como se ja fossemos suficientes? O homem é um ser histórico e dentro desta condição importa saber e considerar os conhecimentos acumulados, presente hoje nos museus e disponiveis a população.
Veroni Friedrich
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.