9.2.09

Crime de terceiro grau


De Antonio Carlos Moretti, em texto de leitura obrigatória:

Como todos sabem, a partir de alguns anos, a UEM realiza dois vestibulares anuais (um de inverno e outro de verão). Acontece que o número de vagas nunca mudou. O que a gloriosa “fábrica do saber” fez foi dividi-las para legitimar o crime contra o bolso de gente, a maioria pobre, que luta às duras penas para pagar cursinho e a taxa escandalosa que é cobrada pelo exame.
No curso de Pedagogia matutino, por exemplo, a UEM disponibiliza 40 vagas por ano. Vinte são selecionadas no vestibular de inverno e vinte no de verão. Todos os classificados começam a estudar na mesma data, na mesma sala.  Um estudante pobre, que se esforça para passar nas provas e que fica no 21º lugar está descartado. Perde o dinheiro do cursinho, da taxa do vestibular e de todos os outros gastos, inclusive de energia dele e da família, porque a universidade quis transformar o vestibular em um imoral caça-níqueis. (...)
Mas tem mais. A UEM não age sozinha. A tática dos dois vestibulares tem o dedo da Acim. Para os empresários, não basta que sejam dois. Eles têm que ser em datas pré-determinadas. Sempre em períodos quando o movimento do comércio é fraco. Afinal, nesse jogo, cada um tem que levar o seu quinhão. Na íntegra.

34 pitacos:

Anônimo,  14:05  

Perfeita e pertinente a analise de Moretti.
Parabens

Anônimo,  14:09  

RIGON ESSA É UMA DAS QUADRILHAS MARINGAENSES...MAS SERA QUE SO AGOA É QUE SE TEVE UAM REPORTAGEM TAO CLARA PARA O POVO VER QUEM É ESSE POVO ESSA GANGUE

Anônimo,  14:38  

Haja teoria da conspiração.

Anônimo,  15:08  

caramba alem de colocarem coisa ruim no mercado para administrar as cidades ( a nossa)porque formam profissionais tao ruins que nao conseguem nem seguir a profissao que optram e que nao sabem a sua profisssao a UEM ainda enganam os troxas

Anônimo,  15:15  

Enquanto a pessoa valer menos que o dinheiro, vai continuar sendo assim, aqui, lá, ou onde for.
Esse é o mundo Capitalista, infelizmente moramos nele e ta dificil de escapar..

Anônimo,  15:32  

Quando surgiram as universidades do conhecimento e do trabalho fiquei pasmo. Pensei: Só falta criarem a universidade da seriedade. Quem não é doutor sente dificuldades em entender mensagens subliminares. Ao que parece, as explícitas também.
Ivan

Anônimo,  15:38  

E tudo isso aos olhos do Ministério Público e ninguém faz nada?
Cadê nossa justiça injusta?

Anônimo,  15:38  

Eu não sei se há combinação, quadrilha, etc, mas que com certeza é uma sacanagem com o candidato, isso é. Nunca tinha pensado por esse ponto de vista, mas esta análise me abriu os olhos.

Salve-se quem puder!

Anônimo,  16:11  

caramba o anonimo acima ta falando do prefeitim que é engenheiro e nunca engenho nada.. so engenho turismo e engenho criar suditos , como o Mario alexandre

Anônimo,  16:18  

Peca ao final quando defende cotas sociais. Falta de recursos, a não ser em cursos muito concorridos - vestibulares de medicina em boas universidades, Ita, e outros poucos casos não é desculpa para o desempenho no vestibular.
O autor deveria investigar os resultados das provas e verificar a perfomance dos candidatos que PASSAM. Muitos não passam por mérito. Passam apenas por não zerar, INDEPEDENTEMENTE de serem originados de famílias abastadas ou não.

Anônimo,  16:29  

Acho que talvez o problema da UEM nem seja esse, o maior problema por exemplo é você estudar numa sala de 40 alunos onde 2 apenas são de Maringá e os outros 38 são paulistas, enquanto gente daqui não consegue entrar na UEM, é o Paraná educando São Paulo, deveria haver uma compensação, pois é um desiquilibrio muito grande entre alunos paranaenses que estudam fora e o tanto de estrangeiros que tem aqui, isso ainda se contarmos que o Paraná é um dos estados com menor número de instituições federais...

Anônimo,  16:32  

O vestibular é uma seleçao dos melhores. Dois vestibulares servem para selecionar duas vezes, os melhores. Se a taxa é mais alta que a das universidades particulares, é porque a elaboraçao de um exame sério nao é de graça. Se escolhem datas convenientes para a infraestrutura local isto significa que o envento nao esta desintegrado da realidade local. Nao acho que seja um caça-níqueis, mas uma estratégia para melhor selcionar. Que passem os que conseguiram mostrar capacidade de aprender, que conseguem responder à um exame básico de conhecimentos.
O exame vestibular nao mede origem social, nivel de renda, cor da pele, etnia, etc. Mede o nível de aquisiçao de conhecimentos básicos necessários para enfrentar o programa de um curso universitário sério e gratuito.
Os outros vestibulares das privadas, estes sim, medem o nivel de burrice. Quem souber garranchar o nome, passa. E pra se inscrever numa escola ruim e cara, tem que ser bem burro, ou desesperadamente tonto. Nao confio em diploma comprado em privada, que pra mim nao serve nem pra papel higiênico quanto mais pra garantir vaga em cela especial.
Queridos estudantes e pais de estudantes, lutem por melhores escolas publicas, com mais vagas e qualidade. E, por favor senhores pais, quando os professores vos convocam para reuniao de pais, ou quando fazem greve por melhores condiçoes de ensino, por melhor infraestrutura, bibliotecas, salas de aula, laboratorio, salários, nao fiquem em casa resmungando. Participem!
E por favor, caríssimos estudantes, deixem de ser baratos e vao estudar!

Anônimo,  16:42  

16:18..continuação
..dando continuidade ao racicínio anterior, comparemos as melhores notas dos vestibulandos vitoriosos de fármácia por exemplo, com os piores de pedagogia do último vestibular.
enem - 33/90 (64% menor)
objetiva - 46/175 (74%)
redacao - 27/103 (74%)
portugues - 22/63 (65%)
lingua estrangeira - 1,5/24 (95%)
É assustador o baíxíssimo nível de preparo de alguns que conseguem acessar o nível superior, mesmo o público e gratuito.
O problema é mais embaixo.

Anônimo,  16:48  

Teria o imparcial jornalista algum parente a prestar o vestibular...e usado de sua condicao para fazer um protesto em causa propria....

Anônimo,  16:55  

Moretti..faz o seguinte...na proxima vez que alguem reclamar, peça as notas que a pessoa triou no vestibular...e ve se compensa o protesto...

Anônimo,  17:05  

As notas do 21 colocado do curso de Pedagogia que o jornalista cita são:
- Enem 30
- Objetiva 45
- Redacao 39
- Portugues 24
- Letras 4
Prá falar a verdade, ainda bem que não passou heinn...pelamor...ia dar trabalho no curso. As notas são todas abaixo de 50% da prova...lastimável...

Anônimo,  17:05  

Ao anônimo das 16:48: não tenho nenhum parente. acm

Anônimo,  17:17  

ao anônimo das 17:05: o assunto não é nota.acm

Anônimo,  17:39  

Essa corja, que inspirou o $ilvin a acabar com
a eleição nas escolas públiucas municipal, essa M... não tem jeito não. O jeito é ficar malhando até o fim.

Julio 17:44  

Nda a ver... qta besteira esse cara escreveu... Sempre defendi a UEM ter dois vestibulares, sao duas chances para passar, ao contrário da maioria das universidades que te da apenas uma oportunidade durante o ano... A UEM esta de parabens por manter este perfil...

Anônimo,  18:03  

ao anonimo.acm das 17.17...
O jornalista defendeu ao final dele, o sistema de cotas sociais, que pelo que se apregoa, daria oportunidade a quem não teve acesso a melhores escolas, a entrar numa Universidade Pública.
O que expus com as citadas notas é que elas são abaixo do mimimamente aceitável.
Portanto, o problema realmente não é a nota, seja ela de qq gradação social.
O problema é falta de estudar mesmo.
Como o jornalista pretende que um jovem, que só tire notas vermelhas - como se dizia antigamente, seja pobre ou rico, frequente uma Universidade?
No raciocínio das cotas, devemos supor então que só ricos entrem na UEM e estes, os ricos, entram tirando notas miseravelmente baixas, o que tb esta errado.
Fora com eles da UEM...vamos comecar tudo de novo e nao fazer uma gambiarra no ensino, permitindo a entrada de alunos mal preparados nas Univesridades, com o tal sistema de cotas sociais.

Anônimo,  21:03  

Antes de prestar atenção à crítica, veja e reflita bem que fez a crítica.
Nem sempre o crítico tem tem moral para tecer comentários.

Anônimo,  21:31  

Acho que. os que estão criticando o Moretti, lhes faltam entender o texto

Anônimo,  21:49  

A verdade!!!

O jornalista Moretti além do rancor e do "passeio" das palavras na indução de uma conclusão EQUIVOCADA, é MAL INFORMADO.

A UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, há pouco tempo classificada como a melhor universidade do Paraná, JÁ APROVOU AS COTAS SOCIAIS no INÍCIO DE 2008, por meio da Resolução 012/2008-CEP (Conselho de Ensino e Pesquisa da UEM), para implantação a partir deste ano, 2009.

Para comprovar, caro jornalista, basta acessar www.uem.br e clicar em "vestibular".

A UEM é uma universidade pública e de qualidade, com uma administração voltada à democratização do acesso.

Leia um pouco mais meu caro.

Cordialmente,

Maria Clara

Anônimo,  23:18  

A UEM não é uma das melhores do Estado? O que faltava é vagabundo criticar uma Universidade por ela tentar obter recursos para poder se manter, já que a Maria Louca prefere ver tudo na miséria.

Anônimo,  23:58  

Se a Acim determinasse a data do vestibular ele seria em Janeiro e não em Dezembro como tem sido, pois nessa época o comércio esta lotado já.
Jornalista furado

Anônimo,  08:47  

julio vc é ignorante... flar que é duas chances com menos vagas?
acorda loira....
isso é comercio mesmo.....
e interessante anonimos e an anonimos e com certeza sao professores da uem o que pesa ai é que sao dois vertibulares para somente uma sala..... para somente uma turma.. quer me fazer de idiota?
se houvesse avaliaçao do MEC na UEm muita coisa iria mudar caros colegas.... muita coisa mesmo.. pelo menso nao se faria as coisas a revelia ou a gosto do CEE. que é do requiao ne ..

Anônimo,  11:24  

Fui aluno da UEM, em minha turma de Engenharia havia uma grande diversidade de classes sociais, níveis de conhecimento, eramos em 80 calouros, que ingressaram todos juntos em um mesmo vestibular.
Naquele ano foi realizada umas três chamdas que completou os 80, mas somente 74 realmente iniciaram o curso.
Aparecendo aí o primeiro problema: "os seis alunos que estavam matriculados no curso passaram em outra IES - Unicamp e Ufpr, e por isso não cursaram aqui, estas 6 vagas não puderam ser ocupadas devido os alunos terem efetivado suas matriculas, lembro que um colega 1 dos 6 queria cancelar sua matrícula para poder dar a chance a uma outra pessoa mas foi em vão.
O curso teve lá seus problemas, mas me formei e estou bem colocado em uma grande empresa do ramo alimentício.

Mas, para concluir, eu fui chamado na última chamada de uma lista bem clara de classificação, por isso sou a favor de um único vestibular, que também evitaria alguns transtornos a vizinhança da UEM.

Anônimo,  11:42  

Se passam muitas pessoas de São Paulo no vestibular da UEM é porque o ensino básico e médio do Paraná é ruim e não é colocando cotas ou barreiras para os de fora que se resolve o problema é necessário sim melhorar a qualidade de ensino do nosso estado.
Edmilson

Anônimo,  12:48  

É interessante ver como a UEM é importante para o país. Esse pequeno debate mostra isso. E os alienados ainda temem o debata. Sou defensor da UEM. Tanto que não estou escrevendo sobre as privadas. Nas minhas andanças por aí, vi como é diferente um diploma da UEM do de outras escolas. Mas dois vestibulares para as mesmas vagas...
+
Cássia, apresente a lista daquilo que vc entende como moral para poder fazer críticas. Verei se me enquadro. Nem vou falar da minha modesta carreira. Sou um democrata e acredito na crítica como única forma de aperfeiçoamento de uma sociedade. Não uso brinco, não tenho tatuagem e nunca fumei maconha... Ah! tenho 52 anos e sou solteiro, mas vc não é Marta Suplicy, é? Pra mim, os imorais e os que não têm "bons costumes" também podem fazer críticas. Penso que até o mendigo que come da minha comida tem o direito de criticá-la...
+
Júlio César, vc está certo em querer duas oportunidades para prestar vestibular. Mas não estão fazendo isso. Estão te enganando, viejo. Você paga duas vezes para disputar as mesmas vagas. Isso tem um nome.
+
Maria Clara, eu conheço bem a UEM. Tenho muitos amigos aí dentro que são o esteio da escola, possivelmente como vc que tão honestamente a defende. Mas as qualidades da UEM não podem nos induzir a aceitar calotes nos vestibulandos! Vc sabe como os pais se esforçam para ver um filho entre os aprovados... Não há nenhum rancor. Só amor pela UEM, que ajudo a bancar. Como meio dono da UEM não quero ferver no caldeirão lá de baixo por me omitir diante desse calote. Vou seguir seu conselho, lerei três livros de cada vez, em vez de dois. Tô aceitando doações...

antonio carlos moretti

Anônimo,  16:24  

Se pelo menos o chefe da quadrilha fosse preso...

Anônimo,  19:56  

Boa reflexão, Moretti, e aqui vai minha humilde contribuição: o problema é, qual a alternativa para o vestibular? Se todos quiserem fazer Medicina por exemplo, ou Filosofia (a área que trabalho), como fazer: 1.000 alunos de Filosofia na UEM? Imagine uma outra forma de resolver o gargalo que há entre o ensino médio e a universidade. A saída seria aumentar as vagas, mas mesmo assim o problema continuaria, uma vez que o número de candidatos vai ser sempre maior do que as possibilidades de o estado oferecer formação.
A solução dada nos países socialistas por exemplo está longe da adequada, já que a seleção quem fazia era o partido (imagine o PT selecionando, só entrariam os caras da ideologia, com o terrorista italiano que o governo defende).
O que se imaginar de saída, vai esbarrar na seleção. O problema é: como torná-la mais justa?
Algumas respostas: educação pública de qualidade e integral, crianças dos 6 aos 18 anos em período integral na escola.
Fui professor do Estado, concursado, etc... Fiquei quatro anos e não aguentei: não os alunos, mas não aguentei a escola e o estado. O professor e os alunos sofrem nas mãos de um estado que os blogueiros conhecem: basta olhar a nossa Câmara municipal, ela é o reflexo do que é o setor público no Brasil.
Decidi sair do Estado para não ficar igual ao Estado (atrasado, ineficiente, incompetente, inchado, burro, burocrático), tentando me preservar.
Cursinhos pré-vestibulares são uma anomalia do sistema de ensino, porém é uma alternativa para quem depende de um concurso concorrido como o da UEM. Mas não se iludam: não é a escola, não é o professor, não é o livro: o aluno faz a sua aprovação. Se ele se dedicar (mesmo) ele passa e aí não tem pobre nem rico, tem esforço próprio.
É isso amigo, quanto às críticas que te fizeram... esqueça... leve em consideração as que merecem ser consideradas.
Abraço
Jorge Henrique LOpes de Oliveira

Anônimo,  22:01  

NOSSA QUE ABSURDO MORRETI
MEU DEUS QUANTA IPOCRISIA
NAO TEM O Q FALAR FIQUE EM SILENCIO

Anônimo,  00:56  

Moreti tem razão.... é 1 máfia sim... e os chegados do rei participam... besteira q a UEM é a melhor do estado... o professor q devia estar na sala de aula, num tá... tá ganhando seu $$$ nos cargos q o rei distribui.... ah... e o rei num manda nada, quem manda é o vice-rei..... todo mundo sabe, sempre ladeado pelo seu fiel escudeiro galático.... (o.O)

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