Rádios
Sou assíduo ouvinte de rádio. Ouço pelos menos umas 30 emissoras por dia, quer seja da região, de qualquer parte do Brasil e do mundo. Apesar de a internet nos proporcionar isso, gosto mesmo do meu velho Semp valvulado, quatro faixas. Sintonizo muitas emissoras à noite e pela manhã. E o que vejo, principalmente em nossa região (salvo poucas exceções), é a falta de qualidade na programação. A maioria das rádios mantém-se focadas nas ocorrências policiais e no oficialismo. Dias desses, até brinquei com um colega, se acabassem as ocorrências políciais, muitas rádios teriam de fechar as portas.
É uma pena porque o rádio tem amplo campo a explorar. Mas, para isso, é preciso investir em bons profissionais. Gente que conhece, sabe o que fala no ar e tem capacidade para organizar uma boa programação. Dias desses, um dono de rádio me convidou a visitar sua emissora. Lá, fui. E ele me apresentou os estúdios com aparelhagem nova, quase tudo perfeito, mas me perguntei: e os profissionais? Só máquina não resolve. Infelizmente, é isso que acontece no meio radiofônico nessa grande região que se estende de Londrina até Umuarama.
Donizete Oliveira, jornalista e professor em Maringá
5 pitacos:
Caro amigo Jornalista Donizete ..eu tambem sou Jornalista amigo ..acho que vc está equivocado com esta tendencia de emissoras de radios..ou seja a radio ou o propósito do radio em si..é levar a informação ..músicas entreterimento enfim..já pensou uma radio tocar só musicas hem amigo nossa...seria um caos não é mesmo..imagina só ( mataram o presidente norte americano) vc só iria saber a noite em um tele jornal hem ...rsrsrsr estou certo ou me corriga amigo ??
Rigon
Donizeti resumiu tudo em poucas palavras.
No que se refere a rádio AM , a situação é pior ainda, pois , vem mantendo o vicio dos anos 80 e 90, mesmo com a chegada da internet, o rádio tem muito espaço para crescer.
Serie necessário uma pesquisa ampla, contratar bons profissionais.
Gosto muito de rádio tambem, mas confesso, tá dificil encontrar uma programaçao que satisfaça.
Cláudio A. Volpe - Mandaguari
a
Véiii do céu... ow das 19:23? ... você não é jornalista nem fodendo... ou deve ser o pinga-fogo disfarçado entrando no blog do zé...
Vai escrever mau desse jeito lá na pqp...
E... Donizete? ... Bidú... descobriu a roda...
Cidades provincianas tendem (e se mantém) a base de (quase) completo sistema de comunicação (impresso, televisivo e radiofônico) também provinciano e "oficial".
O "quase" se refere a, graças a Deus, existir a internet, mas mesmo assim o sistema provinciano arranja um meio de tentar "censurar" o conteúdo "subversivo", barrando o acesso nas repartições públicas e privadas (dos aliados e "entidades" representativas da "sociedade").
Tem boa parte de razão o Donizete; entre os profissionais há uma voz bonita em Maringá, mas que vem sendo relegada pelas rádios e até mesmo mantida fora de comerciais. Trata-se de Ivo Cunha, um voz de timbre especial, de boa pronúncia. Por justiça precisa ser lembrado.
Ah, outra voz bonita também daqui - mas sei, se "queimou" ao se envolver com política -, é a da Frambel de Carvalho, também de timbre muito bonito e de excelente dicção.
Eis aqui dois casos locais que nossas radios (AM/FM)locais bem poderiam reconduzir aos microfones, sobretudo quando vejo que muita voz que aí está são "duras de aguentar", muito embora graduadas em jornalismo...
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.