1.1.09

Quanto vale um voto?

No tempo em que não existiam prestadores de serviços na área médica, a eleição na Câmara Municipal de Maringá era disputadíssima. Numa das vezes, o resultado foi de 11 a 10. Para conseguir o voto decisivo, o candidato a presidente "cedeu" ao apelo feito por um vereador, que usou como interlocutor o seu irmão. Ele simplesmente pediu um apartamento em troca do voto.
O candidato, mais malandro que o outro, topou: foi à praça Raposo Tavares e adquiriu um talonário do Banco do Brasil, cheque ouro, em nome de uma empresa. Uma das folhas foi preenchida, à máquina, com o valor de R$ 60 mil. Como era feriado, 1º de janeiro, o irmão do vereador depositou o cheque apenas no dia 4 - e, surpresa!, o cheque era roubado. O voto já havia sido computado, o vereador foi reclamar e ouviu, do "esperto" presidente: "Procure seus direitos na justiça!".
O autor da malandragem continua na ativa e deve acompanhar a eleição de hoje, de perto, inclusive. Em terra de cego, que tem um olho é rei.

5 pitacos:

Anônimo,  19:23  

E daí Rigon, foi o Nereu, ou me enganei.

Anônimo,  22:34  

em terra de cego quem tem um olho é caolho

Anônimo,  23:43  

Se está na Câmara ainda, está no lugar certo.
Aqui na província, lá é um bom lugar pra malandro: muita sombra e pouco trabalho.

Anônimo,  21:50  

Escrevo para cegos, mudos e surdos?
maria

Anônimo,  00:33  

21:50 e com letras invisíveis!

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