O tradicional
O Estado do Paraná, do Grupo Paulo Pimentel, desde ontem, paralisou sua circulação na maioria das cidades paranaenses - incluindo Maringá, Londrina e Apucarana. A medida vale para os assinantes (quem fez assinatura será ressarcido) e para os leitores em geral, já que o jornal não estará mais à venda nas bancas. A circulação estava ficando inviável, gerava muitas reclamações e agora o jornal circulará apenas na capital e região Sul do Estado. Trabalhei na sucursal maringaense d'
O Estadinho no começo dos anos 90 e fico triste com a notícia.
9 pitacos:
infelizmente, jornais vivem de dinheiro público.mesmo assim, nem todos suportam. é uma pena, todos poderiam fechar. os governos - federais, estaduais e municipais - economizariam muito dinheiro.
Realmente é uma pena, mas desde que o Paulo Pimentel brigou com o Requião secou a teta do Grupo Paulo Pimentel nos cofres estaduais.
Na guerra Requião x imprensa marron, Requião venceu.
E olha que isso foi um desaafio muito corajoso do Governador.
Eles, os sanguessugas estavam aacostumados a chantagear o Lerner, alem de mamarem na teta ainda queriam chutar o balde, e Requião rancou a teta no coice. (alguem sabe o que é coice?)
Muita gente achou que Requião iria perder esta guerra, mas quem não deve não teme.
Tem um outro lado da moeda que ninguém mostrou: o Paraná hoje é a Região Metropolitana de Curitiba. Infelizmente, o interior fez Curitiba e agora paga um preço muito alto. Quase metade do eleitorado está lá. Somem a população da RM e a do resto do estado e vejam. Deliramos quando falamos que Londrina é a segunda cidade e Maringá a terceira. Araucária é o segundo orçamento, depois tem São José dos Pinhais etc. O Lerner reforçou isso ao concentrar as fábricas no sul. Portanto, não nenhum chance mais do interior fazer governador. Somos de fato o interior... O grupo Paulo Pimentel tem a Tribuna do Paraná que em Curitiba vende mais que a Gazeta do Povo. Um campanha bem feita na RM recupera a circulação do Estado do Paraná.
Depois da vendas das emissoras de tv, vemos o triste caminho que segue o grupo Paulo Pimentel, alia-se a isto o pouco interesse dos paranaenses do interior por boa parte do que vem ou é produzido em Curitiba...
Tem que mudar o nome do jornal agora para "Jornal da Capital e Sul do Estado do Paraná"
Ou os jornais se voltam para a análise jornalística - e aí é preciso um profissional que além de diploma tenha também cultura - e inteligência (o que, graças a Deus, não é vendida); ou morrem.
Em Maringá os blogs, como o do Rigon, assumem o papel de análise, mas ainda é superficial e como o meio é assim, a internet, tem de ser rápido. O jornal é para ser lido e pensado, coisa que os donos ainda não sacaram.
Acredito que há uma chance para o jornalismo se houver um retorno à cultura ampla (os jornalistas têm de conhecer de geografia, história, filosofia, música) para entender o que acontecer e passar isso ao leitor de forma ampla.
Ao querer concorrer com a internet (notícias curtas, colunas, notas) o jornal virou pastel (passado).
Imagine esta notícia do fechamento do Estado no jornal: daria uma página, com perfil do PP, dos jornalistas, quantos perderam função, o custo, fotos, entrevista com PP etc.
Pena os jornais em Maringá não terem sacado isso ainda.
Jorge Henrique Lopes de Oliveira
É uma pena que o Estado do Paraná não circula mais em Maringám nem em bancas. Fui assinante dominical por vários anos devido ao excelente caderno jurídico Direito e Justiça (por sinal o único no segmento).Todo o meio jurídico perde com a falta do jornal e desse suplemento.
Faltou informar com antencedência seus leitores,principalmente seus assinantes.
Aparecido Machado - Professor e Advogado.
Sentimos muito o fim da circulação do jornal O Estado do Paraná, mesmo em bancas. Fui assinante dominical por muitos anos em virtude do caderno Direito e Justiça (o único do segmento), de excelente qualidade. Perde todos os leitores e principalmente aqueles do meio jurídico. que pena que os leitores nem foram avisados previamente, principalmente seus assinantes, alguns até renovaram a sua assiantura. Aparecido Machado - Advogado e Professor.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.