A ética ao contrário
O calor de um boteco é indispensável. Digo o calor humano. A boa conversa. Enfim, aquilo de bom que se ouve. Mas tudo se torna enfadonho quando você depara com um vereador falante. Ao meu ver frustrado pelo resultado das urnas, pois não se reelegeu. Bem, até aí tudo certo. O problema é que ele se desanda a falar coisas que não têm sentido. Pelo menos, para quem tem um pouco de calor no rosto (este, sim calor mesmo, sinônimo de vergonha na cara).
Diz ele que na Câmara fez tudo ao contrário do que manda a ética. Pois, lá, segundo o ainda edil, o que predomina é o ‘toma lá, que depois eu tiro ali’. Ou seja, não dá para ser ético (dizia entre uma cerveja e outra). E falou, falou... e ainda disse que errado são os eleitores, que não sabem como a coisa funciona lá, na tal Câmara.
Eu ali a ouvir. Tem hora em que é melhor o silêncio.
Será que estamos vivendo a época da ética ao contrário? Devo esquecer tudo que aprendi com meus bons professores, com Platão, Sócrates e tantos outros célebres?
Donizete Oliveira, jornalista e professor
3 pitacos:
Certa a resposta.
viva a Etilética
Foi o Valter Viana que falou.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.