Sem planejamento
Uma crônica ("um desabafo", diz o autor) sobre Maringá e a preocupação com seu progresso desordenado. "Maringá há tempos não cresce com planejamento", comenta o advogado Thiago Gritzenco.
Concordo com muito do que ele escreveu. Principalmente depois de levar mais de meia hora para sair da Vila Esperança e chegar à Vila Bosque.
4 pitacos:
Não é preciso enfeitar a teresa. O único planejamento que a cidade teve nos últimos 32 anos foi implantado pelo prefeito João Paulino Vieira Filho em 1976, durante seu segundo mandato, depois que Silvio Barros, o pai do atual prefeito, promoveu durante quatro anos uma verdadeira orgia com as imobiliárias da época, fazendo de qualquer pedaço de chacará um novo "parque", "vila" ou "jardim". Gastando dinheiro em bobagens que tiveram de ser demolidas como um prédio idiota numa praça idiota ao lado da catedral e quase deixando a cidade sem água por falta de investimentos em infraestrura na Codemar (não é de hoje que a família detesta gastar dinheiro público em coisas péblicas).
Ainda bem que a cidade caiu nas mãos de JP, que interditou muitos destes loteamentos, obrigou outros a abrirem ruas para se interligarem uns com outros, adotassem normas mínimas de saneamento e de adoção de calçadas e largura das ruas, etc. E mesmo assim foi uma chiadeira do cão. Tentaram de tudo para demover o velhinho (JP). Sorte da cidade que ele teve seis anos para "despoluir" o que se chamou à época de "Farra do Silvio". Mas a cidade não tomou jeito. Adora cair nas mãos de pilantras e picaretas com boa conversa mole. E o que se seguiu é o que se sabe. E o que o nosso cronista sentiu. Como diria Unamuno: Hacer o quê? A natureza castiga quando não se usa a cabeça.
Talvez possa ter um planejamento deficitário, sim. Mas acredito que o fator eminente para o progresso desordenado seja além da falta de planejamento. As contingências foram além do esperado. Por exemplo, planeja-se que Maringá tenha por volta de 300 mil habitantes, temos quase 326 mil habitantes. Mas queremos que a economia da cidade cresca, então achamos que Maringá deve ser um pólo industrial, logo se forma um ciclo, se temos mais indústrias, teremos um maior fluxo migratório de pessoas vindo para a cidade em busca de trabalho, teremos mais veículos trafegando pela cidade, e outros problemas urbanos que são decorrentes do rápido crescimento de Maringá. Para o planejamento temos o IDR e o CODEM.
é é serio mesmo.. nao consigo lkembrar o nome da rua, mas aquela rua q]ue vem do centro e vai dar ao lado do mufato.. ao olharmos para cima fiquei com pena de quem comprará um apt naquele aglomerado de predios
pois havera familias que nem poderaO VER O SOL ISTO NEM A LUZ MUITO TRISTE ISSO
o fluxo migratório poderá ser benéfico se vier pessoas realmente afim de trabalhar.
até porque nao tem como investir em indústrias, etc.... aqui nessa cidade com esse povo tao cabecinha e tao ignorantes que, politicamente falando, ainda querem a volta da ditadura militar para conter os problemas sociais como a violencia, desemprego etc....
na minha opniao, um planejamento deveria começar logo com esse povo alienado. uma cidade jamais será planejada com um povo tao ignorante como esse de Maringá.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.