O fim do Diário da Manhã
Uma das coisas mais tristes que conheço é fechamento de jornal - e fechamento ai não tem nada a ver com edição. Sábado foi a vez do Diário da Manhã, de Ponta Grossa, depois de 21 anos. O editorial do diretor Adail Inglês machuca a começar do título: "A nossa história termina aqui". Dois trechos que destaco: "Fomos muito além do imaginado. Chegamos ao limite do esforço maior, beirando, quem sabe, à irresponsabilidade de imaginar que, logo à frente, poderíamos vencer os obstáculos, que se agigantavam. (...) O Diário da Manhã teve um grave defeito de origem, o de possuir um jornalista e de nunca ter contado com um empresário. Faltou o equilíbrio. A empresa se esvaiu em sua capacidade de sustentar o jornal. E o jornal, melancólico, termina aqui sua história".
E, há, claro, as dívidas.
4 pitacos:
E se outros jornais, inclusive da região de Maringá, não começarem e rever seus conceitos, infelizmente terão o mesmo caminho. A internet está tomando o lugar dos impressos. É preciso transformar a internet em um aliado, criando um portal que em complemento no dia seguinte.
Acabou nada. Nada impede de ser reaberto com novo nome e com um laranja à frente, desta vez, sem dívidas nem compromissos com os antigos funcionários. Não foi assim que aconteceu com um jornal de Maringá? Frigoríficos e jornais neste País abrem e fecham com velocidade espantosa.
Internet tá tomando lugar, ler jornais hoje é um saco, tudo que está escrito já foi lido no di anterior na internet.
Francamente, ODiário está demorando né?
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.