19.11.08

Curso a distância

O Ministério da Educação intensifica a supervisão em cursos a distância, determinando a desativação de centros de atendimento, inclusive da Unopar. O blog já abordou o assunto em setembro.

6 pitacos:

Anônimo,  21:47  

Ainda bem que o MEC está de olho no EADCON. O seu dono faz questão de colocar em seu site que está aplicando US$20,0 milhões no EADCON- Colombia, para atender 600 municípios e 400 mil estudantes. É direito dele aplicar seu capital onde achar melhorar, porem SEM PREJUÍZO dos estudantes brasileiros que lá estão matriculados.

Anônimo,  21:58  

Presidente tocando pais à distância.
Governador tocando o estado à distância.
Escola formando alunos à distância.

O custo dessa brincadeira vamos sentir bem próximo de nós.

Anônimo,  08:16  

Qual é a distância mais perniciosa, escola à distância ou a escola distanciada da realidade?
Diplomas não encurtam distâncias. Conhecimentos, sim.
Será que já podemos falar em commodities educacionais, cujos produtos: teses, dissertações, notas, diplomas, títulos, eventos e outros, movimentam bilhões, tanto no oficial como no paralelo? Negócio é uma coisa, negociata é outra.
Não seria a ilusão dos diplomas e títulos que estão levando a nação mais poderosa a se quebrar?
Ivan

Anônimo,  09:32  

Como educador, acredito que o sistema de educação a distância é uma modalidade de levar o ensino técnico e superior aos mais distantes rincões brasileiros. Só que tem que ter qualidade; infraestrutura de apoio técnico e pedagógico; uma fiscalização de qualidade do MEC e Secretarias Estaduais de Educação. Se não houver uma efetiva fiscalização, resulta no está acontecendo - com empresários faturando muito, e não investindo na infraestrutura, mas sim desviando para outros negócios, provavelmente mais rentáveis e vistosos. Ouvi, pela manhã uma entrevista do Secretário de Ensino a Distância do MEC, com Heródoto Barbeiro, da CBN, e agora acredito que o Ministério estará colocando tal atividade no devido lugar, SEM DESVIOS DE FINALIDADES.

Anônimo,  10:03  

Como estudante a distância do Eadcon, estou "apavorado", uma vez que o MEC está fechando 85% dos POLOS DE ATENDIMENTO por falta de infraestrutura. Evidentemente que, se o MEC está fechando, é porque os atendimentos e qualidade dos serviços, embora as elevadas mensalidades, não estavam correspondendo. E agora fico sabendo que estam implantando o Eadcon- Colombia, evidentemente, com os recursos que deveriam ser investidos aqui.

Me 20:38  

Engraçado é que a exigência burocrática é enorme em certas áreas. Vejamos os profes ACT (admitidos em caráter temporário), do governo do estado de SC. Sempre vi jovens, alunos meus de períodos iniciais de faculdade, dando aulas como ACTs nas escolas estaduais. Todo ano há muitas vagas. Agora fui me inscrever e quase rejeitaram minha inscrição. Ainda posso ser rejeitada, pois apenas receberam os papéis porque forcei a barra. Candidatei-me a aulas de português para jovens e adultos. Lecionei em universidade por 17 anos. Na rede particular, lecionei português, espanhol, inglês, literatura, etc. Tenho Mestrado em Letras-Linguística, mas cometi o pecado de fazer graduação em Comunicação Social-Jornalismo (Qualquer um pode ser "jornalista", mas nós não podemos dar aula de português). Morei três anos em país de língua espanhola, ainda assim provavelmente não me aceitariam para dar aulas de espanhol para os adolescentes. Não tenho nenhum diploma específico, dizendo que sei espanhol. Só um mestrado feito lá fora, em língua espanhola, na área de comunicação. Tanto cuidado na seleção dos professores temporários deve assegurar muita qualidade de ensino. O que mais se vê é burocrata fazendo corpo mole, os tais pedagogentos ou pedabobos.Tão especializados são, que deveriam ser um grande sucesso como professores.

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