Cena da saúde pública de Maringá

De leitor:

Hoje, dia 12, vi e senti na pele a falta de respeito e consideração com que a área da saúde de Maringá trata os contribuintes que por algum motivo busca atendimento nas suas unidades. Logo pela manhã, fiz companhia para uma pessoa que passava mal: sentia forte dor no estômago, tontura e pressão baixa, levando-a primeiramente para um NIS (Parigot); nos encaminharam para outro NIS (Pinheiros), e por incrível que pareça nos mandaram para o glorioso Hospital Universitário, e naquele local fiquei revoltado com o que vi.
Primeiramente, a recepção do pronto-socorro estava praticamente vazia, acho que no máximo duas pessoas aguardavam atendimento. O atendente vê a guia de encaminhamento do NIS, fica indeciso, recorre à sua superiora (arrogante, por sinal), após consultar diz que devemos nos dirigir ao Hospital Municipal. Eu falei que já tinha passado por dois NIS e que a pessoa estava passando mal. Ela altera o tom de voz e fala que tem que ir ao HM, não vai atender porque o local está cheio e só atende mergências. Minutos atrás chegava uma Kombi do município de Paiçandu, desceram de lá três pessoas, que na minha avaliação não precisavam de atendimento de emergência. Não adiantaria ficar passando nervoso, fui para o Hospital Municipal, não sei se foi por causa da confusão de ontem do HM, mas a pessoa foi rapidamente atendida.
Deus proteja a família de certos funcionários públicos (Hospital Universitário), para nunca dependerem dos serviços dos mesmos, o descaso é grande, a arrogância também. Adianta colocar banner de quase 2 metros nas paredes, do número 156 (ouvidoria)? No balcão colam um cartaz, ameaçando os maringaenses: desacato ao funcionário público, multa, detenção. Quem está doente, sentido dor, desesperado à procura de ajuda e chega em um lugar ocioso vendo o descaso com as pessoas vai ficar quieto? Seria muito pedir um pouco mais de profissionalismo para estas pessoas?