A Rodoviária
Comentário do professor Geovany Jessé A. Silva, arquiteto e urbanista da FAU-UnB, pesquisador do Laboratório de Sustentabilidade Aplicada à Arquitetura e ao Urbanismo e do Grupo de Estudos Estratégicos e de Planejamento Integrados - GEEPI-CNPq-UFMT, sobre a Estação Rodoviária Américo Dias Ferraz [na ausência de manifestação da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá, é muito oportuno, diga-se]:
Meus caros, a arquitetura brasileira está perdida nesse mundo contemporâneo e de multinacionais, os fornecedores de materiais e construtoras hoje têm muito mais força e influência do que imaginam. Já não formam arquitetos como Niemeyer, Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha ou Lúcio Costa... Arquitetura hoje é decoração!!! Tem arquiteto “doando” projeto para cliente, prá depois ganhar em comissão de fornecedor e da construtora; e o cliente nem sonha com nada disso. Paga muito mais caro e é obrigado a usar os “novos” materiais do mercado... O barato sempre sai sempre mais caro na cosntrução civil!
Na íntegra.
5 pitacos:
A prática descrita pelo professor Geovany, é usual entre os Arquitetos , e contraria todos os princípios da ética profissional.
Hoje em dia há inclusive premiação ( Carros, viagens,etc) oferecida pelos fornecedores, a aqueles que mais empurram produtos aos seus clientes.
Uma vergonha.
Mas, ele já viu a rodovíária? Porque ele esta falando de forma muito geral.
Se ele visse, certamente diria: DERRUBA, PELO BEM DA HUMANIDADE, DERRUBAAAAAAHHHHH!.
Hahahhaahhahehehehehehahhaha.
Rigon.
Fiz uma denúncia de uma obra irregular, pelo site do Crea.
Isso já tem uns 15 dias. A obra continua a todo o vapor...
No site, faço a consulta pelo número do protocolo, mas sempre aguardando o resultado da diligência, que também tem número. Mas a obra continua.
Estão fazendo uma sacada na marquize do prédio. O resultado será que a projeção da sacada ficará no meio da calçada.
Pelo que sinto, estão apressando a conclusão porque depois ninguém mais derruba.
Vou esperar mais uns dias, depois espero contar com este espaço, e vou divulgar aqui o número do protocolo, endereço da obra e algumas fotos que tirei.
Tenho certeza que se trata de uma prática comum em várias profissões onde todo mundo ganha um "jabá": os Juízes assistem cursos e/ou palestras de fim de semana em Resorts do Nordeste pagos pelos grandes Bancos (e depois julgam processos destes Bancos); médicos recebem "brindes" de laboratórios farmacêuticos a cada novo lançamento de remédios; engenheiros recebem comissões nas compras de material de construção; há muitos anos as rádios tocam música em troca dos Jabás; C´et la vie, mon amour.
Angelo faz um favro, manda uma cópia deste texto para o prefeito, para o Guatassara e para a Flor Duarte. Bom, muito bom.
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.