Por que não julgou antes?

Esta é uma pergunta que muitos fazem. O próprio Hauly a fez dizendo que agora o melhor seria arquivar o processo. Discordo. São milhares de casos e cada mais ou menos urgente como o de Londrina, este com a peculiaridade de envolver um verdadeiro ‘ficha suja’. Tudo indica que a decisão do tribunal de contas do estado, concedendo o efeito suspensivo à desaprovação das contas Belinatti, foi política para dizer o mínimo. O voto do relator, no TSE, em decisão monocrática, digamos, ‘meio sem graça’. O ministro Ayres Britto pediu vista às vésperas das eleições porque não havia tempo, antes pedira Arnaldo Versani e é bom salientar que vistas só é concedida uma a uma. Entendo que o caso foi julgado com oportunidade e a decisão correta. Parabéns ao ministro Carlos Ayres de Britto pelo voto histórico e aos demais que o acompanharam. Fiquei com uma ‘pontinha’ de desapontamento com o ministro Marcelo Ribeiro. Pareceu-me meio sem jeito.

Rábula do Ivaí, autodidata em direito