Promotor diz que nunca pediu pra não fazer arrastão
O promotor Maurício Kalache foi manchete de sábado em O Diário ("Promotor pede e polícia pára de abordar flanelinhas") e hoje disse que deveriam ter ouvido o comando da Polícia Civil e da Polícia Militar, e ele próprio, a respeito. "Eu nunca pedi pra não fazer arrastão. Perguntado sobre a minha opinião, digo que não é caso. Eu nem posso inibir a polícia de agir, nem faria. Posso coibir abuso, se houver. Ficou [no jornal] como sendo um ato de autoridade meu sobre a polícia, o que não existe", afirmou.
Kalache diz que é contra o pagamento: "Digo às pessoas que não devem pagar, não devem aceitar a oferta do trabalho para cuidar do carro, mas também sou contra transformar isso num caso de polícia, acho que não é - salvo naqueles casos em que exista ameaça, dano ao patrimônio. Só que se diz que existe isso, mas as vítimas não aparecem. A polícia só estará autorizada a indiciar e, futuramente, a justiça a punir por extorsão, se houver a vítima, que compareça à delegacia informando detalhes, porque do contrário fica um arrastão generalizado. Você percebe nas ruas que existem flanelinhas de todas as idades, gêneros e condições pessoais, desde portador de deficiência mental, idoso, grávida, gente com colete, sem colete, flanelão e flanelinha. Acho que é uma atitude um pouco ilusória achar que vai passar um caminhão carregando todo mundo e tal. Embora ache que não seja caso de polícia, acho que é caso de não pagar. Acho que a Guarda Municipal poderia fazer um pouco a respeito disso. Não substituindo, fazendo o arrastão, mas estando presente nos locais".
"A regra que inspira minha opinião é a mesma que tenho sobre a esmola: acho que esmola a gente não deve dar, a gente deve pagar imposto e cobrar que o Estado aplique. Ninguém deve receber esmola, deve receber política de atenção. Antigamente se queria acabar com a prostituição, ou as mulheres eram fichadas ou passava um camburão recolhendo as mulheres. Por que nunca acabou? Porque não há um fundamento legal pra isso. Não existe essa possibilidade de tirar as pessoas em definitivo. O trabalho de tirar da rua, levar pra delegacia, fichar e devolver é um trabalho inócuo, além de poder caracterizar abuso de poder", comentou o promotor.
11 pitacos:
Cada vez eu admiro mais este promotor. Tomara que parem de falar bobagem. Ameaçou, chame a polícia. Do contrário, simplesmente diga que não precisa cuidar. Eu faço isso, sem discussão ou atrito e nunca tive problema. A solução seria uma política de assistência social séria e competente, mas com o pessoal que esta lá, isso é impossível. Nunca ví tanta incompetência junto
É meu ponto de vista: se existe guardador é porque existe ladrões, se existe ladrões, arrombadores de veículos etc, único pessoal capacitado e qualificado para atuar são os policiais. Logo esses flanelinhas não estão autorizados pelo Estado, não tem capacidade e nem autoridade para atuar contra possíveis marginais, logo, o que ficam fazendo nas ruas é vadiagem e extorsão de proprietários de veículos, cujas vitimas maiores são as mulheres.
Então esse tipo de gente deve ser combatidos arduamente antes que uma tragédia aconteça vitimando um cidadão trabalhador e pai de família.
Com relação as prostitutas elas não abordavam acintosamente e nem achacavam ninguém, quem queria seus serviços pagava o preço combinado e pronto.
Já comentei aqui e estou de pleno acordo com o promotor flanelinha não e um caso de policia e sim de politicas sociais do poder publico,mastambem dos clubes de serviço,associação comerciais e do propio empresariado que deveria oferecer estacionamneto para os seus clientes,.certamente diminuiria a demanda desta mão de obra e por conta de facil solução.
Pois é meu caro amigo ANGELO RIGON, esse problema que vcs tem ai em Maringá com os flanelinhas, nós não temos aqui em SARANDI.Sabe porque não temos? Porque a maioria dos flanelinhas que trabalham ai em Maringá é daqui de Sarandi.E o melhor jeito de acabar com eles é não colaborar!!!
O Diário do 06/09/2008 às folhas A6 informa: "O Presidente do Conseg não escondia a revolta com o promotor Mauricio Kalache, que pediu, em uma reunião, que as autoridades policiais parassem de realizar arrastôoes contra os flanelinhas - desde então, não houve mais abordagens".
Quem está mentindo?
a) O Diário;
b) O Presidente do Conselho de Segurança (Everaldo Moreno);
c) O Promotor Maurício Kalache; ou
d) O Delegado da PC Dr.Amaro.
Na mesma reportagem a prefeitura de Maringá afirma que em momento algum fez a legalização da atividade de flanelinha.
Tudo bem, não legalizou mas deu aos flanelinhas a sensação de legalidade com o cadastramento e a distribuição de coletes numerados.
O executivo é responsável por esta situação, pois os flanelinhas são eleitores, assim como os carroçeiros que continuam circulando pelo centro da cidade sem serem importunados.
/CALADO/
Doutor Maurício Kalache, é homem digno e Promotor Público, do maior quilate. Conheço-o desde os tempos em que atuou na Comarca de Marialva.
Senti que a reportagem foi meio tendenciosa para colocar o Dr. Kalache em situação dif´cil.
Imagino o que deve sentir um homem que teve de estudar e se preparar muito para ocupar a função que ocupa ao ter de ouvir bobagens de gente que ninguém sabe por quais requisitos são empossados em determinados cargos. Kalache, tenha certeza que as pessoas minimamente pensantes jamais irão criticar opiniões e ações que são embasadas na lei e no bom senso.
É isso aí, o promotor Kalache é um homem muito correto e digno e convenhamos, onde está a liberdade de expressão? O cara não pode mais dizer o que pensa? E olha que não só disse, como fundamentou. Portanto, está na hora de parar de blábláblá e cada um fazer a sua parte: o poder público pensar e agir em prol da comunidade, a polícia estar presente nos momentos que houver desavenças, a população colaborar denunciando as ameaças, extorsões, danos, os jornalistas colocando as notícias como elas realmente acontecem e proporcionando discussões sadias e coerentes, que levem a uma solução justa e concreta. Vamos parar com essa politicagem barata de ficar querendo jogar pra cá e pra lá a responsabilidade pelas coisas, ou ficar apenas criticando aqueles que se manifestam sobre determinados assuntos. É preciso agir, minha gente! E que todas as pessoas o façam...
Valdir Rossi comenta....
o senhor promotor público estadual foi sincero...
afirmou categoricamente que nosso estado e seu ordenamento jurídico, é um bela colcha de retalhos,
ou traduzindo melhor,
uma porcaria na proteção daqueles cidadãos que produzem e pagam impostos ....
ficou a impressão que o estado,
protege o cidadão desqualificado e sem produção nenhuma para o estado,
muito mais que os demais....
o estado, segundo ele, sempre defendeu implicitamente, prostitutas,
bem como agora,
protege uma boa maioria destes desocupados, denominados de flanelinhas......
feliz o Cezar Lima, como bem disse acima,
que conheceu o sr. promotor quando este atuava em Marialva,
eu não tive este privilégio,
só ouvi dizer que o sr. promotor atuou na cidade de Marialva...
ah, meu ex-advogado,
o Dr. Paulo Luvizetti,
também é originário da cidade de Marialva.
Valdir Rossi.
Advogado não atuante, ex-Comerciante, empregado de Posto de Gasolina e Vendedor de Pneus.
Rigon,você sabe porque pessoal do Diário não gosta do Kalache? Será que tem alguém na redação a fim de sacaneá-lo? Agora mesmo ouvi uma entrevista do Edson Lima e tive a impressão de que ele e o Everaldo do CONSEG estão agindo de má fé. O que você acha?
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.