Sama e a saúde

Comentei sobre o novo sistema de saúde dos servidores e não fui bem compreendido, por isso vou resumir minha opinião: Apresentado como algo de primeiro mundo, segundo Dorival Dias, acho que não se trata de um plano de saúde, mas um paliativo visando suprir o fim dos repasses ao Capsema Saúde, e visando conquistar a confiança dos funcionários municipais em ano eleitoral.
Para justificar que não se trata de um plano de saúde e que seria impossível atender 19.000 segurados com apenas R$ 6.000.000,00 , por ano, é que eu afirmei que com 16 Samas estaria resolvido todo o problema de saúde em Maringá, com atendimento de planos de saúde, para toda a população e a um custo de R$ 96.000.000,00, menos do que se gastará este ano, com a Secretaria de Saúde.
Estranho que se tenha exigido, na licitação, que o hospital fosse credenciado pelo SUS, o que faz suspeitar que parte da conta dos atendimentos é ali jogada, o que reduziria a capacidade de atendimento para restante da população. Em resumo, uma ‘caixa preta’, que pode gerar desvios. Esta é a minha opinião. Não sou servidor. Não sei se a Capsema é viável. Não posso afirmar que há má fé na relação Prefeitura x Santa Rita, mas tenho convicção que um dos objetivos ao criar o plano foi ficar bem com o servidor em ano de eleição.

Akino Maringá, analista político