19.8.08

Paredes de vidro

“A imprensa é a vista da Nação. Por ela é que a Nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam. (...) O poder não é um antro: é um tablado. A autoridade não é uma capa, mas um farol. A política não é uma maçonaria, e sim uma liça. Queiram, ou não queiram, os que se consagraram à vida pública, até à sua vida particular deram paredes de vidro. Agrade, ou não agrade, as constituições que abraçaram o governo da Nação pela Nação têm por suprema esta norma: para a Nação não há segredos; na sua administração não se toleram escaninhos; no procedimento dos seus servidores não cabe mistério; e toda encoberta, sonegação ou reserva, em matéria de seus interesses, importa, nos homens públicos, traição ou deslealdade aos mais altos deveres do funcionário para com o cargo, do cidadão para com o país”. Este texto, de Rui Barbosa, faz parte do artigo de Carlos Alberto Di Franco, que analisa a questão dos fichas-sujas, onde diz que "o princípio da presunção da inocência deve ser garantido, mas não à custa da falta de transparência".
Na íntegra.

1 pitacos:

Anônimo,  14:13  

Tudo isso deveria ser lido por aqueles 7 nobres pares (de Silvio Barros II) que optaram por negar a informação solicitada sobre os recursos do PAC. Transparência? Ora, a transparência.

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