Projeto da plutocracia não emplaca
Matéria de Vinicius Carvalho, amanhã em O Diário, revela que o projeto do Conselho Comunitário de Segurança, Associação Comercial e Empresarial de Maringá, Maringá e Região Conventions and Visitors Bureau e prefeitura municipal para retirar os flanelinhas das ruas da cidade foi frustrado. Ninguém compareceu aos cursos oferecidos, que capacitariam os flanelinhas a trabalhar em outras profissões.
"A Secretaria da Assistência Social e Cidadania conseguiu cadastrar 125 pessoas que atuam como guardadores de carros nas ruas da cidade. Para metade deles, foram entregues coletes verdes, para ajudar na identificação da categoria. A Sasc fez uma pesquisa com os flanelinhas cadastrados para saber em que áreas do mercado de trabalho eles gostariam de atuar. O resultado da pesquisa definiu a contratação de sete cursos de capacitação para que os guardadores pudessem mudar de profissão e abandonar o trabalho nas ruas. Foram oferecidos cursos para garçom, encanador, eletricista, operador de máquinas, auxiliar de panificação, auxiliar de ferragens e auxiliar de manutenção predial. E 20% dos cadastrados matricularam-se, mas ninguém compareceu às aulas", diz o texto.
[Isso me lembra outro projeto dos manda-chuvas, o Cidadão Digital]
4 pitacos:
NUNCA VOU ENTENDER COMO UMA GESTÃO DE PREFEITO CONCEBE A ALGO ILEGAL, APOIO E AINDA CORROBORA COM DIVISÃO DE LOCAIS E AINDA CUSTEAR CURSOS QUE NEM EU IRIA, MESMO NA PRECISÃO,ESTAR MORANDO NUMA CIDADE LINDA COM COISAS LINDAS E O GOVERNO MUNICIPAL SE PERMITIR ILEGALIDADES DESTA NATUREZA, É INACEITÁVEL, MEDO DO QUE? PERDER O QUE? NÃO PODEMOS CONCORDAR COM ESTA BARBARIDADE...
Não adianta cara... esses flanelões, muitos já com passagens pela polícia por pequenos (ou grandes) furtos, só vão aprender na porrada...
Burro de quem fica gastando dinheiro público pra endireitar pau que nasce torto...
Posso ser ingênua, mas vejo com bons olhos o esforço desses cursos.
A verdade é que não é fácil tentar ajudar as pessoas que vivem nas ruas. Já presenciei cenas como guardadores de carro. Alguns se comportam e falam como bandidos, dá medo. Mas há gente honesta; mas nós contribuintes não temos bola de cristal e também não podemos ficar a mercê da bandidagem. Pagamos impostos altissimos, pagamos Star e não temos segurança; essa é a realidade. O não comparecimento dessas pessoas para o curso demostra que não querem ser ajudados, que não querem emprego legal. Nesse caso só resta aos cidadãos da cidade exigir que a polícia e o Município garanta nossa segurança e que tirem os flanelinhas da rua. Ponto final.
Maria Newnum
Sou uma pessoa com consciência, social, penso eu. Mas o pseudo trabalho destes flanelinhas me constrange, me incomoda mas principalmente, me revolta!! Eu já tive o carro riscado, já tive lanterna arrancada por meu recusar a pagar pelos seus "serviços". (E muitas vezes, apenas porque eu não tinha dinheiro no momento, apenas cartão).
Mas legalizar uma ilegalidade é de revoltar qualquer cidadão!!
Quando a prefeitura vai botar este bando de vagabundos pra trabalhar?!?!?!?!
Outro dia ouvi o motivo do desinteresse destas pessoas. Eles ganham mais como flanelinhas do que muitos amigos meus que acabaram de se formar... tem publicitário em início de carreira ganhando R$ 800,00 enquanto os profissionais da extorsão... ganham em média R$ 1000,00.
Acho q vou rasgar meus diplomas e começar a "flanelar"... posso ganhar menos do que ganho hoje... mas pelo menos meus direitos passarão a ser respeitados... ganharia um colete e estararia tudo resolvido.. nem precisaria pagar mais impostos!!!
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.