29.7.08

Ainda Terry Winter

A postagem sobre Terry Winter mereceu uma manifestação de José Carlos dos Santos:

Tive o privilégio de conhecê-lo e conviver por alguns anos, na época da Turma do Balão Mágico e do Fofão (lembra?). Pois é Terry e Neil Bernardes faziam todas as músicas para que Orival Pessini colocasse voz como Fofão em todos os discos do personagem. Conheci o trabalho de Terry com Roberta Miranda e outros compositores da nossa “então música sertaneja” e pude ver surgir muitos clássicos com Milionário e José Rico, Leandro e Leonardo, Leonardo, Matogrosso e Mathias entre vários outros. Sou fã incondicional do Terry cantando em inglês, aliás sua música Summer Holliday é tema de abertura de um programa popular “tipo fantástico” no México há décadas e o LP está em casa “guardado”, já que não consigo comprar agulhas para o toca-disco. Tem até uma história de uma música no estilo “terra tombada” que deveria ser gravada por Chitãozinho e Xororó” (na época eu trabalhava com eles) e foi parar num disco solo de Neil pela gravadora São Francisco.
No entanto acho que há algum problema na questão da música Rei do Gado, que é de autoria da nova dupla de Neil Bernardes, com Luiz Schiavon (ex-RPM), que aliás estão juntos na banda do Faustão todos os domingos na Globo. Com a parceria com [Benedito] Ruy Barbosa, Neil-Schiavon têm emplacado músicas e mais músicas nas novelas daquele autor, é só prestar atenção nos CDs quando lançados, no mínimo duas, como Esperança (tema de abertura), Cabocla e muitas outras. Duas curiosidades sobre Neil Bernardes que pouca gente em Maringá sabe: a primeira é seu parentesco com Osvaldo Moço da Gráfica Farroupilha (tinham um cunhado comum que fá faleceu inclusive) e a segunda é ter gravado (e composto) o tema dos 50 anos da Santa Casa, gravado no extinto Quality.

14 pitacos:

Anônimo,  09:50  

É muito gratificante ver alguem discorrer sobre um tema que conhece. Parabéns ao postante.

Anônimo,  11:23  

Recado para o José Carlos: em Curitiba, quase esquina da XV com Riachuelo, tem uma pequena e tradicional) loja de instrumentos musicais. É um dos poucos lugares que conheço que vende agulhas para toca discos de vinil. Pelo menos andei comprando muitas por lá, até meu filho foder de vez com o aparelho.

Anônimo,  11:24  

O Terry Winter morreu como?

fiquei sabendo ontem que havia morrido há quase dez anos atrás.


Sol.

Anônimo,  11:32  

Algumas coisas me fazem pensar sobre Maringá.

Uma delas é o fato da cidade poder "desfrutar" deste magnifico profissional e "aproveita-lo" ao máximo na cultura e lazer/social da cidade e não o faz.

Pior, não o valoriza.

Sem favor algum, perde a cidade! e o Zé, com a humildade inerente aos competentes, segue seu caminho.

Ao final, perdemos todos.

Grande apreço, reconhecimento e respeito ao amigo e profissional.

Prof. Paulo Vergueiro

Anônimo,  17:05  

Preciso fazer justiça: o tema dos cinquenta anos da Santa Casa foi composto por Neil Bernardes e Bira Ghelfi (um dos autores da campanha do Caldo Nobre da Galinha Azul, lembram?).
Esqueci de dizer: só soube que o Terry tinha falecido quando estive na casa do Neil em 2004.

Editor 19:38  

Sol, me manda um email pra contato.

Anônimo,  10:05  

ola aqui em londrina paraná na londrison loja antiga na rua maranhão tem agulhas para toca discos

Anônimo,  10:55  

Sr. José Carlos dos Santos, por favor: É VERDADE QUE O TERRY WINTER MORREU???? RESPONDA, EU FIQUEI SABENDO, MAS NÃO ACREDITEI. Obrigada!!

Anônimo,  22:06  

Amado mestre! O Tetê morreu??? Não, não, mil vezes não! - Quem não se lembra do saudoso Enrolando Lero na Escolinha do Prof. Raimundo? Que assim teria reagido à notícia do desaparecimento deste fenômeno da nossa música. "Summer Holiday" - me consta como uma das mais lindas canções que já ouvi. Terry escreveu seu nome nas estrelas, e provou por que veio ao mundo. E de lambuja, nos brindou com as maravilhosas: "Our lover Dream", " You´ll Notice Me", "Mission to Carrie", sem falar nas interpretações em portugues. Uma salva para este grande vulto da música mundial.

Anônimo,  02:05  

Terry Winter (Thomas Willian Standen) nasceu em 08 de maio de 1941 e faleceu em 22 de setembro de 1998 aos 57 anos. Deixou esposa e 04 filhos. Iniciou como Tommy Standen no final nos anos 60 e no inicio dos anos 70 passou a se chamar Teery Winter. Emplacou sucessos como Summer Holiday, Our love, Our love dream, os 02 últimos com regravações em português com Ovelha e Jane e Herondy. Trabalhou como produtor de discos, montou uma editora em parceria com Nil Bernardes e Orival Pessini onde produziu músicas e programas do personagem Fofão (Orival Pessini). Foi parcerio de Nil Bernardes (que hoje está com Schiavon no programa do Faustão) durante muitos anos e juntos compuseram maravilhosas obras gravadas por diversos artistas como Filho Pródigo, Sonho de Caminhoneiro assinadas sob pseudônimo de Chico Valente. A obra da novela Rei do Gado não é de autoria do Terry. Deixou a canção Chão Vermelho (um protesto em defesa do homem do campo e da humanidade) entre as 10 melhores no festival Rimula 1 patrocinado pela Shell e ganhou com a música Sinfonia Sertaneja (que fala também da harmonia da natureza) o festival Rimula 2. Em breve sairá a biografia autorizada sobre a vida e obra deste maravilhoso cantor. Aguardem. Até breve...

Luiz Castanho,  11:00  

O Tommy Standen,foi Meu amigo,mas muito amigo mesmo de Meu irmão,Percy Castanho,hoje Presidente do www.clubedoscompositores.com.br,que é músico e advogado.No começo dos anos 60 tiveram uma banda Tommy e Percy,que se chamva Top Five,chegaram a gravar juntos,eram muito amigos também de Ademarzinho Dutra,ex diretor do SBT.Nos ultimos tempos,Tommy,vivia na rua Paes Leme em Pinheiros sp,onde foi muitas vezes visitado por varios artistas de seu convivio entre os quais Raul Seixas,que esteve por lá até as vesperas de sua morte.Tommy,que sempre teve sérios problemas respiratórios(bronquite asmática),foi levado para o hospital na vespera de Seu falecimento,por meu irmão e minha cunhada,pois sofreu um derrame,que o levou a morte.Até aquela data,estava com ótima aparência,e iniciando um trabalho com o Percy,na gravadora Dallas,de propriedade do mesmo.

mara,  01:10  

Lamentável, uma grande perda com sua voz diferente, Terry Winter me lembra uma adolencia cheia de momentos felizes na década de 70, principalmente com sua canção, Our Love Drean, linda. Morava aki em Curitiba, depois fui embora p S.Paulo, morei lá 28 anos e voltei a uns 8 anos p Curitiba. Tentando resgatar lembranças boas, lembrei dele. Não sabia q tinha morrido, e tão perto de mim, pq em l998 ainda morava em S.Paulo.A data q ele morreu, 22 de setembro de l998, vai marcar forte p mim pq meu filho amado Willian morreu com 26 anos, no dia 22 de setembro de 2008, exatamente 10 anos depois.Meu Willian tmbem tinha uma voz linda!!! Agora, só peço a Deus q eles brilhem no céu como brilharam aki na terra. Até...

admir joão lincoln gomes,  21:51  

Estupidamente o Brasil não reconhece ou até tardiamente seus talentos e ícones da cultura como um todo, sobretudo à música e os seus musicos maravilhosos reconhecidos até no exterior.Infelizmente convivemos com essa falha horrível, porém ainda há tempo de invertermos
isso e parar de fazer hipócritas homenagens póstumas aos nossos verdadeiros artistas brasileiros, obrigado e grande abraço

Paulo Castelo Branco 13:06  

Terry Winter (ex-Tommy Staden; ex-Tommy Standen; futuro Chico Valente) esteve em Fortaleza não muito antes de falecer, fazendo um "pocket-show" em um clube (já extinto) chamado "Clube da Jovem-Guarda". À época, eu era frequentador do local e providenciei uma fita cassette só com raridades (compactos) de Tommy Staden e Tommy Standen (futuro Terry Winter) de entre os anos de 1963 a 1969, para tocar antes ou depois do show. Por problema de saúde, não pude comparecer ao evento, mas, enviei a fita (à época, não havia essa de CD's caseiros) por um amigo também frequentador. Conforme soube, após o show, Terry sentou-se a uma mesa e enquanto conversava e fazia uma refeição, colocaram a tal fita para reprodução. Terry teria se emocionado, disse que nem tinha mais aquelas gravações e gostaria de conhecer quem as possuía. Resultado: meu amigo trouxe-o até minha casa, conhecemo-nos e ele autografou para mim o seu primeiro disco (um compacto duplo, selo albatroz, provavelmente de 1963). Gostei demais de conhecê-lo pessoalmente. Deixou-me a melhor das impressões. E a fita, obviamente, foi deixada com ele, claro. Foi isso aí. (Paulo Castelo Branco de Fortaleza-CE.)

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