Um problema a ser resolvido

Um trabalhador da Cocamar está em coma induzido em Londrina. Seu drama, contado pelo sindicalista André Franco de Oliveira, é mais um no panorama da saúde maringaense. No domingo retrasado, o jovem de 27 anos se feriu com queimaduras com álcool e foi atendido de imediato no Hospital Municipal, onde recebeu os primeiros socorros, sendo transferido para o HU. Como lá também não existem especialistas em queimaduras, ele deveria ser transferido para Londrina de imediato. Depois de uma certa pressão por parte da família e da assistente social da cooperativa, conseguiram transferi-lo somente na terça-feira às 17h, ou seja, quase 48 horas depois de dar entrada no HU.
"Por que Maringá não possui uma ala de queimados igual a Londrina? Por ser uma região metropolitana, já passou da hora de ter. O resultado de tudo isso: foi comprovado que o paciente obteve queimaduras internas, por ter inalado fogo, mas aqui em Maringá em dois dias não detectaram isso; o paciente está em coma induzido e corre risco de morte. Será que um paciente terá que morrer para que nossos representantes resolvam o problema da ala de queimados?", questiona.