Sob investigação

Uma ONG entregou documentos e solicitou ao Ministério Público apuração sobre os contratos (pessoa física) firmados pelo chefe do escritório regional da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Paraná, Paulino Mexia. Um contrato tornou-se conhecido por aqui - o de quase R$ 8 mil para limpar caixa d´água do Hospital São José, em Paiçandu. A questão é que o hospital estaria aguardando, de outro lado, um laudo do Instituto Ambiental do Paraná, presidido por Mexia até dias atrás (ele substitui Umberto Crispim, que saiu para ser candidato a vereador).
Além do contrato com a prefeitura de Paiçandu (que está com o lixão interditado, o que também exige o acompanhamento de órgãos ambientais), ele teria contratos de prestação de serviços com outros órgãos e empresas - um deles, o Cesumar. Aliás, um carro da Sema é utilizado freqüentemente para levar uma estudante àquele centro universitário.
Já tem muito empresário em Maringá satisfeito com a notícia de que haverá investigação. A reclamação de que há demasiada demora na liberação de laudos e outros documentos é generalizada.

PS - A Sema, por decisão do secretário Rasca Rodrigues, vai abrir sindicância interna para averiguar as denúncias.