23.6.08

Programa de auditório

Estava na "audiência pública" do PAC Santa Felicidade - mas podem chamar de horário eleitoral gratuito que atende sem problemas. Não pode ser considerada audiência pública porque não foi comunicada com antecedência (existe legislação para isso, mas é a segunda vez que a administração cidadã do PP a ignora; a primeira foi no caso da audiência pública para beneficiar o Aspen Park, financiador da campanha de Silvio II em 2004) e mesmo a prefeitura, que só comunicou-a oficialmente à população em geral algumas horas antes, enviou convites dirigidos. Foram quase duas horas de enchimento de bola, com direito a vídeos com depoimentos editados, exibição de gráficos que não constam em nenhum dos dois projetos conhecidos a respeito e, de brinde, 10 minutos de áudio com a vereadora Edith Dias de Carvalho (PP), defendendo os Barros e pegando no pé dos que são contra.
Terminado o oba-oba (que dava certinho no horário combinado com os motoristas dos três ônibus que levaram moradores pra lá, dois da TCCC e um do TEMM), começou o esclarecimento das dúvidas, e aí ficou clara a "diferença" entre Guatassara Boeira e Ana Lúcia Rodrigues, do Observatório das Metrópoles. Uma senhora que estava ao lado do secretário de Planejamento fez a claque funcionar (a maioria, aliás, composta de agregados, não se proprietários de casas do Santa Felicidade) ao começar a gritar para impedir os questionamentos feitos por Ana Lúcia. Parecia tudo combinado. O debate deixou de ter o mesmo nível, a coisa toda parecia um programa de auditório. Vim pra casa, que eu não tomei o remédio da pressão e preciso cuidar da minha gripe.

2 pitacos:

Anônimo,  00:04  

Sao por estas e por outras que o OME escolheu um membro da familia real o NOSSO ALIADO o nobre Reicardo Verri para ser NOSSO VICE-LIDER.

O padrao de comportamento apresentado PELOS NOSSOS ALIADOS OS NOBRES, eh o mesmo que acontece em todo o Brasiuuuuuuuu.

Quando o OME esta presente o jogo de cena e as mentiras sao ainda maiores, a Mae Dilma chega a ter verdadeiros ataques, que parece que ela esta sendo tomada por seres extraterrestres.

Enfim, tudo que a nossa organizacao criminosa faz e nossos aliados como os NOBRES Silvinho e Reicardo Verri eh tudo combinadinho com o OME e a Maria Louca, somos todos trapaceiros e malandros.

Alias, cade a oposicao ao NOSSO ALIADO??????????????

Cervo™ $$$$$$$$$$$ Servo™

Anônimo,  00:09  

Caro Rigon, considerando que a platéia presente à Discussão Pública se compunha, majoritariamente, de pessoas que receberam casas do PAC, “furando a fila” da casa própria em Maringá, é evidente que se comportariam e se comportarão, doravante, como cabos eleitorais do atual prefeito. Assim, não consegui fazer comentários e perguntas e, menos ainda, obter respostas satisfatórias do secretário Guatassara. Não consegui dizer que a verdade é que os terrenos públicos que foram privatizados no Loteamento Batel foi obra do atual prefeito através da Lei Compl. 565, em setembro de 2007. Destaco que condeno todas as gestões que fizeram uso deste recurso tão canalha e, mais ainda a atual, porque agora as regras para a função social do crescimento da cidade estão à disposição no Plano Diretor. Dentre as muitas questões não respondidas te dou um exemplo: perguntei como será feita a “desapropriação” do terreno do Sr. Waldemar Guiomar (do outro lado do Contorno Sul) e não obtive resposta. Eu digo como será. O Executivo enviou ao Legislativo, Projeto de Lei 10.876 de 24/04/2008, desafetando cerca de 20 terrenos públicos como pagamento de 50% do terreno “desapropriado”. O Proj. de Lei foi aprovado pelos vereadores e o seu conteúdo diz bastante sobre os problemas que ele encerra: “Art. 3º- Tendo em vista as diferenças de valores, as partes efetuarão, entre si, a compensação financeira.
Art. 4º.- O Poder Executivo deverá conceder a declaração de isenção de ITBI incidente sobre os imóveis a serem permutados em favor de Waldemar Guiomar, e as custas da lavratura e o registro da escritura pública de desapropriação amigável cumulada com permuta correrão por conta do Município de Maringá”. E tanto mais.... Profa. Ana Lúcia Rodrigues

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