O exemplo de Santa Fé

A Câmara Municipal de Santa Fé promulgou a lei que proíbe o nepotismo no poder público daquela cidade, a partir de janeiro de 2009, depois que o prefeito Fernando Brambilla (PMDB) negou-se a sancioná-la. O presidente da câmara, Helton Juvêncio da Silva (PPS), que fez a promulgação, negou a acusação do prefeito, de que a proposta tinha cunho eleitoral.
Tanto não tem que Helton será o candidato a prefeito e, se ganhar, terá que obedecer a lei, da qual é autor. Até recentemente, Fernando tinha pai, mãe e tio no primeiro escalão da prefeitura, mas graças aos Barros o pai virou diretor do Procon da administração cidadã. Assim, sem querer, Silvio II colaborou para a redução do nepotismo em Santa Fé: hoje, "apenas" a mãe (Dulcilene, assessora jurídica) e o tio (Alceu, secretário de Obras) estão empregados naquela prefeitura.
Dos três familiares, na pior das hipóteses um permanecerá na prefeitura, mesmo que a oposição tire o prefeito da cadeira. No ano passado o filho-prefeito realizou um concurso municipal e a mãe-secretária passou, sendo contratada como efetiva.