Ingratidão
(Esta postagem é para aproveitar o transcurso do aniversário da cidade, hoje)
Enquanto os vereadores de Maringá preferem dar os nomes dos seus próprios parentes para batizar vias e prédios públicos, pioneiros locais ficam de fora. É o caso do publicitário José Lima Garay (neste mês faz 17 anos de sua morte), "pai" da maioria dos publicitários da cidade, e de Avelino Ferreira, primeiro jornalista de Maringá. Nenhum dos dois recebeu sequer o nome de uma viela nesta cidade.
Incluo ainda na lista dos que merecem ser reconhecidos o cantor Tião Carreiro, que criou o pagode sertanejo no auditório da rádio Cultura AM e vivia sempre por aqui. Ele recebeu homenagens pós-morte em vários municípios (em Paranavaí há um evento anual), menos em Maringá - cujos políticos às vezes se mostram ingratos com quem fez realmente a cidade se tornar o que é.
4 pitacos:
É Rigão, temos que começar uma campanha divulgando as fotos e os nomes desses vereadores sem escrúpulos.
A primeira tem de ser a Edith Dias, que colocou seu próprio nome no Centro Esportivo.
Rigon acho que vc entende do assunto porque anda envolvido ultimamente com essa parte hiostórica da cidade né
Rigon,
este descaso também ocorre na minha cidade, Astorga. Vladimir Babkov, na época, da Cia Melhoramentos do Paraná teve papel importante em Astorga, inclusive na escolha do nome Astorga. Ele é simplesmente ignorado. Não há uma Rua, uma praça, um barracão. Nada.
Um outro nome importante foi o deputado estadual Waldomiro Pedroso, que criou a Lei 790, em 14/12/1951 , que transformou Astorga em município. São duas pessoas ignoradas que foram importantes para Astorga.
Enquanto isso, a maioria dos vereadores aprovaram uma Lei que dá o nome ao Centro de Eventos a um jovem que não fez história na cidade.
Maringa Maringa
Depois que te assaltaram
Tudo aqui ficou tao triste que eu garrei a imanginar
Maringa Maringa
Te devolam pro povao
Pra de novo o coracao
De um caboclo assussegar
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Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.