Estamos por aqui
Estou vivo e bem - na verdade, estiquei minha ausência do blog porque fazia tempos que nao descansava. Mas amanha, se der tudo certo, volto a postar.
Queria ter registrado antes, mas sobre a morte do senador Jefferson Péres (PDT-AM), que me entristeceu, lembro sua relacao com os maringaenses. Em 1988, quando o ex-deputado federal José Borba (hoje, PP) foi pego pianando em lugar de Valdomiro Meger (na època, PFL), Péres presidiu o processo interno do Congresso Nacional para investigar o fato. O voto é a essência da democracia, e ele foi fraudado. Borba votou em lugar de Meger quando esteve estava na redaçao de O Diário dando uma entrevista contra Odílio Balbinotti. Péres sugeriu a cassaçao, dos dois, mas prevaleceu a camaradagem dos parlamentares brasileiros, que deixaram o processo morrer diante da iminência da eleiçao, que reconduziu Borba (custou cara a quela eleicao...) e tirou Meger de Brasília.
A morte de uma pessoa séria como Jefferson Péres, que no ano passado ao defender a cassacao do entao presidente do Senado, Renan Calheiros, sofreu até chantagens, é uma tristeza para um país que sente falta de políticos comprometidos com a probidade.
Mais tarde liberarei os comentários que estáo travados-
2 pitacos:
Deus não é brasileiro!
Ao saber que Jefferson Péres tinha morrido a primeira coisa que me veio à cabeça foi a exclamação acima.
Como podemos continuar nos vangloriando de Deus ter um pezinho no Brasil se ele nos leva um dos poucos políticos brasileiros que gerava uma fagulha de esperança. Um sonho de ter uma classe política preocupada com o ser e não com o É MEU.
Pisou na bola, chefe.
Praxedes - jornalista/Paranavaí
Angelo, estou no meio político des da barriga da minha mãe e nunca ví um senador tão inteligente como Jefferson, gostaria que vc veja esse vídeo: http://br.youtube.com/watch?v=QhSeR-amXlQ
é um discurso dele em 2006, é o maior descurso que ví em toda minha vida.
falow,
Flávio Mantovani
Postar um comentário
Vê lá o que vai escrever! Evite agressão e preconceito. Eu não vou mais colocar xizinho; na dúvida, não libero o comentário.