13.5.08

Atendimento no Hospital Municipal

Quem conta é André Franco de Oliveira, representante sindical dos funcionários em cooperativas:

Um funcionário da Cocamar precisou de atendimento de um dos médicos do Hospital Municipal devido a um corte profundo em sua mão por conta de um tombo doméstico. Eu o levei para o atendimento neste hospital e, depois de muito chá de cadeira, o rapaz foi atendido. O médico nem viu direito o que teria acontecido e já foi logo falando: “Estou cansado de atender vagabundos que me procura somente na segunda-feira para pegar atestado para não trabalhar!”, ou seja, pra matar serviço. Quando o funcionário disse a ele que não era vagabundo, e que trabalhava na Cocamar, o médico mudou a forma do atendimento, mas mesmo assim não deu atestado médico para o paciente.
Baseado em tudo isso, vai aí a minha indignação: como que o funcionário da Cocamar irá trabalhar sendo que o serviço dele é braçal, pois trabalha no setor de expedição? O médico deveria dar o atestado sim.
Outra coisa, mesmo que o paciente não fosse da Cocamar o médico deveria tratá-lo com respeito, pois ninguém em sã consciência iria cortar a mão por querer, só um idiota faria isso.
Eu gostaria que os órgãos competentes resolvessem este problema de atendimentos para não acontecer com outras pessoas o que ocorreu com este trabalhador e também gostaria que a imprensa local denunciasse este caso, para que todos tenham conhecimento de como está a nossa saúde em Maringá.

11 pitacos:

Anônimo,  16:12  

Concordo que o médico atendente foi extremamente indelicado e agiu de maneira incorreta. Mas o fato é que a população desconhece a quantidade de pessoas que aparecem no HU com desculpas esfarrapadas em busca de um atestado para "matar" o serviço, são pessoas que provocam vômito, cortam-se, queimam-se e fazem coisas inacreditáveis em busca de um atestado. São pessoas de má fé que acreditam que seus patrões são culpados de seu infortúnio e falta de desenvolvimento. Infelizmente nenhum hospital tem os dados das porcentagens de "atestadites", mas quem trabalha em hospitais que atendem a rede pública sabe o quanto isso atrapalha o sistema, prejudica quem realmente precisa ser atendido e custa aos cofres públicos. Acho mesmo que a mídia deveria noticiar este tipo de acontecido mas também deveria noticiar os indivíduos que agem de ma fé se escorando nos empresários que lhes pagam o salário. Gostaria que a nossa fabulosa legislação trabalhista permitisse a devida punição à esses parasitas.

Anônimo,  16:46  

Não que seja impossível, mas fica difícil acreditar que o médico tenha usado essas palavras...Se realmente de fato usou os termos, cabe ao utente fazer a denúncia na delegacia de políca e no CRM.

Anônimo,  17:08  

a imprensa de maringa denunciar ?????? kkkkkkkkkkkkkkkkkkk esse ai viajou na maionese.

Anônimo,  17:19  

Fui eu escrevi o texto, e o médico disse isso mesmo, pena que foi em quatro paredes, pois não temos como provar, é a palavra dele contra a do paciente, mas, um dia, algum inteligente terá a idéia de gravar as conversas desse médico. Relativo a imprensa divulgar, só o fato de Rigon estar colocando, é um avanço e tanto, pois o blog dele é muito lido principalmente por pessoas muito importante e garanto que terá resultado sim, podem ter certeza, pois é ano de eleição e isso será passado para frente. Obrigado Rigon pelo espaço.

Anônimo,  19:02  

Eu não duvido nada mesmo, fui levar uma pessoa no hospital municipal a um tempo atras, e o medico a tratou muito mal. Foi ridiculo. Obs. Esse medico ja foi candidato a alguns anos atras.

Anônimo,  21:48  

Muitos médicos que dão plantão em hospitais públicos, estão ali por não terem conseguido nada melhor. A grande maioria deles detesta pobres, e sentem até nojo em atendê-los.Isto ocorre também em outros hospitais de Maringá, quando somos atendidos através de convênios. Em uma ocasião, no Hospital Santa Rita, o médico de plantão, após suturar um corte profundo na testa da minha Tia, portadora de Mal de Alzheimer, não receitou sequer um analgésico. Ao ser questionado pela acompanhante da paciente, ele respondeu : Dá Qualquer Coisa e virou as costas. Queria ver se fosse com a mãe dele. O médico teve muita sorte, pois não era eu o acompanhante, pois com certeza eu teria chamado a polícia.

Anônimo,  22:05  

Prefeito a culpa é tua!!!!!!!!!

RAMOS 01:17  

A Educação dele ficou na faculdade.

Anônimo,  08:58  

Ao Ramos...
Caro Ramos, a cordialidade, o respeito pelo próximo, a presteza em servir etc. Não se aprende na escola, ou na faculdade. Aprende sim em casa, com os pais. O que se tem na escola e ou faculdade é um complemento disso. É por isso que temos tantos casos hoje de alunos tratar mal os professore e os colegas porque em casa eles não aprendem isso. O compromisso da escola é formar cidadãos e o dos pais é torná-los dignos para receber a cidadania. Não se pode ter cidadania quem é mal educado e não respeita as leis.

Anônimo,  12:17  

Só pra você entender vida de médico.

Sempre filho de médico ou empresario ou politico, enfim pessoa da classe rica.
Nasce, tem uma Babá do qual ele faz de gato e sapato, depois disso vai para escola particular, cursinho e faculdade e ganha um carro por passar no vestibular, termina o curso pai monta consultório e faz bico no serviço publico onde finalmente ele tem contato com a população pobre. Não me venha dizer que não é assim em pelo menos 90 % dos casos, se você for la na UEM agora e procurar no curso de medicina e achar 3 pobres estudando, essa cidade já não terá canalha na politica no próximo ano rss kakaka.

Anônimo,  14:06  

NA MINHA OPINIÃO, O MÉDICO TEM QUE TRATAR COM RESPEITO PODOS OS PACIENTES QUE ELE ATENDER.
JÁ QUE ELE NÃO CONSEGUE IDENTIFICAR
COM CERTEZA "OS FALSOS PACIENTES".

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